Netanyahu participará do funeral dos jovens israelenses mortos na Cisjordânia
Jerusalém, 1 jul (EFE).- Os três jovens judeus sequestrados no último dia 12 de junho, cujos corpos foram encontrados ontem na Cisjordânia, serão enterrados nesta terça-feira em um grande funeral na cidade de Modiín, no centro de Israel, uma cerimônia que contará com a presença do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
As famílias dos jovens concordaram com a realização de um enterro coletivo em Modiín, cidade situada entre Jerusalém e Tel Aviv, informou hoje a imprensa local.
A cerimônia religiosa, que contará com a participação de milhares de pessoas, entre elas ministros, deputados e altos comandantes do Exército, será realizada às 17h30 locais (11h30 de Brasília).
Netanyahu também anunciou sua intenção de participar da cerimônia, algo incomum para os chefes de governo, já que, por questões de segurança, eles não costumam comparecer em atos em que o serviço secreto não pode controlar os acessos ou inspecionar os participantes individualmente.
O caso dos três jovens despertou um incomum sentimento de solidariedade entre laicos e religiosos na sociedade israelense, enquanto vários adolescentes, após tomarem conhecimento do desfecho desse sequestro, acenderam velas para homenagear as vítimas em praças de Jerusalém, Tel Aviv e outras cidades.
Antes do enterro, cada família realizará um ato religioso particular na cidade em que residem e, na sequência, serão levados até o cemitério.
As famílias tinham sugerido ao governo que seus filhos fossem enterrados no principal cemitério militar de Jerusalém, pedido que foi rejeitado pelas autoridades, principalmente pela condição de civis das vítimas, informou hoje o jornal "Yedioth Ahronoth".
Em resposta à morte dos três jovens, o Exército israelese articula uma grande operação militar na Cisjordânia, a qual já resultou na prisão de centenas de pessoas - a maioria sob a acusação de ligação ao grupo Hamas.
Nesta terça-feira, durante uma operação em um campo de refugiados próximo à cidade de Jenin, no norte da Cisjordânia, um jovem palestino foi assassinado pelo Exército Israelense.
Fontes locais explicaram à agência de notícias "Ma'an" que Yousef Abu Zagha, de 16 anos, morreu com um tiro no peito durante os distúrbios gerados com a chegada das tropas israelenses no campo citado.
Um porta-voz do Exército israelense confirmou à Agência Efe que soldados entraram no campo e dispararam com fogo real contra um suposto membro do movimento islamita Hamas que havia lançado uma granada. "Só podemos confirmar que o objetivo foi alcançado", assinalou o porta-voz.
As famílias dos jovens concordaram com a realização de um enterro coletivo em Modiín, cidade situada entre Jerusalém e Tel Aviv, informou hoje a imprensa local.
A cerimônia religiosa, que contará com a participação de milhares de pessoas, entre elas ministros, deputados e altos comandantes do Exército, será realizada às 17h30 locais (11h30 de Brasília).
Netanyahu também anunciou sua intenção de participar da cerimônia, algo incomum para os chefes de governo, já que, por questões de segurança, eles não costumam comparecer em atos em que o serviço secreto não pode controlar os acessos ou inspecionar os participantes individualmente.
O caso dos três jovens despertou um incomum sentimento de solidariedade entre laicos e religiosos na sociedade israelense, enquanto vários adolescentes, após tomarem conhecimento do desfecho desse sequestro, acenderam velas para homenagear as vítimas em praças de Jerusalém, Tel Aviv e outras cidades.
Antes do enterro, cada família realizará um ato religioso particular na cidade em que residem e, na sequência, serão levados até o cemitério.
As famílias tinham sugerido ao governo que seus filhos fossem enterrados no principal cemitério militar de Jerusalém, pedido que foi rejeitado pelas autoridades, principalmente pela condição de civis das vítimas, informou hoje o jornal "Yedioth Ahronoth".
Em resposta à morte dos três jovens, o Exército israelese articula uma grande operação militar na Cisjordânia, a qual já resultou na prisão de centenas de pessoas - a maioria sob a acusação de ligação ao grupo Hamas.
Nesta terça-feira, durante uma operação em um campo de refugiados próximo à cidade de Jenin, no norte da Cisjordânia, um jovem palestino foi assassinado pelo Exército Israelense.
Fontes locais explicaram à agência de notícias "Ma'an" que Yousef Abu Zagha, de 16 anos, morreu com um tiro no peito durante os distúrbios gerados com a chegada das tropas israelenses no campo citado.
Um porta-voz do Exército israelense confirmou à Agência Efe que soldados entraram no campo e dispararam com fogo real contra um suposto membro do movimento islamita Hamas que havia lançado uma granada. "Só podemos confirmar que o objetivo foi alcançado", assinalou o porta-voz.
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