Debate para escolha de chefe do governo espanhol é antecipado para 1 de março
Madri, 23 fev (EFE).- O debate de posse do socialista Pedro Sánchez como presidente do Governo espanhol será realizado nos dias 1 e 2 de março, ao invés de 2 e 3 como estava previsto inicialmente, segundo concordou nesta terça-feira o Congresso dos Deputados com a proposta de seu presidente, Patxi López.
Segundo fontes parlamentares, se -como se prevê- Sánchez não conseguir o apoio necessário no dia 2, para o qual precisa da maioria absoluta, a segunda votação, na qual bastaria a maioria simples (mais'sims' do que nãos), ocorrerá no dia 5 de março.
A razão que justifica a mudança é que a data da primeira votação tem um valor legal, de modo que se no prazo de dois meses desde esse dia não for eleito o chefe do Executivo, o parlamento se dissolveria automaticamente e seriam convocadas novas eleições.
Antecipar o debate em um dia permitirá que, de acordo com os prazos fixados na Constituição, as eleições repetidas sejam no domingo, 26 de junho, e não na segunda-feira 27, como contemplava o calendário inicial.
Patxi López explicou que durante a sessão do dia 1, o socialista Sánchez discursará pela tarde para expor seu programa de governo e no dia 2 tomarão a palavra os porta-vozes de todos os grupos parlamentares para, no final da jornada, submeter a votação à escolha do candidato a chefe do Executivo.
Sánchez foi proposto como candidato pelo rei Felipe VI em 2 de fevereiro, depois que em uma primeira fase de contatos o atual presidente interino, Mariano Rajoy (PP, centro-direita) não aceitou o oferecimento.
Desde então, o líder do PSOE negocia com grupos de ambos os lados para tentar aglutinar uma maioria que o faça presidente.
Em um Congresso com 350 deputados, o PP tem 123 cadeiras, o PSOE 90, Podemos (esquerda) 69 e Ciudadanos (liberais) 40, com outros grupos menores até completar a câmara.
Segundo fontes parlamentares, se -como se prevê- Sánchez não conseguir o apoio necessário no dia 2, para o qual precisa da maioria absoluta, a segunda votação, na qual bastaria a maioria simples (mais'sims' do que nãos), ocorrerá no dia 5 de março.
A razão que justifica a mudança é que a data da primeira votação tem um valor legal, de modo que se no prazo de dois meses desde esse dia não for eleito o chefe do Executivo, o parlamento se dissolveria automaticamente e seriam convocadas novas eleições.
Antecipar o debate em um dia permitirá que, de acordo com os prazos fixados na Constituição, as eleições repetidas sejam no domingo, 26 de junho, e não na segunda-feira 27, como contemplava o calendário inicial.
Patxi López explicou que durante a sessão do dia 1, o socialista Sánchez discursará pela tarde para expor seu programa de governo e no dia 2 tomarão a palavra os porta-vozes de todos os grupos parlamentares para, no final da jornada, submeter a votação à escolha do candidato a chefe do Executivo.
Sánchez foi proposto como candidato pelo rei Felipe VI em 2 de fevereiro, depois que em uma primeira fase de contatos o atual presidente interino, Mariano Rajoy (PP, centro-direita) não aceitou o oferecimento.
Desde então, o líder do PSOE negocia com grupos de ambos os lados para tentar aglutinar uma maioria que o faça presidente.
Em um Congresso com 350 deputados, o PP tem 123 cadeiras, o PSOE 90, Podemos (esquerda) 69 e Ciudadanos (liberais) 40, com outros grupos menores até completar a câmara.
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