Governo colombiano e ELN anunciarão hoje início do processo de paz
Bogotá, 30 mar (EFE).- O governo colombiano e a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) anunciarão nesta quarta-feira o início de um processo formal de diálogos de paz, informaram fontes governamentais.
O comunicado será feito em Caracas (Venezuela) e as negociações aparentemente terão como sede Quito, onde aconteceram nos dois últimos anos pelo menos sete reuniões de "contatos exploratórios" para iniciar uma negociação de paz. Uma fonte governamental disse à Agência Efe que a previsão é fazer o anúncio do "final da etapa exploratória para passar a uma etapa formal de diálogo" antes do meio-dia de hoje.
A declaração acontecerá na sede da Chancelaria venezuelana e terá a presença do negociador de paz Frank Pearl representando o governo. Ele participou dos diálogos com as Farc, em Havana, e lidera os contatos com o ELN, a segunda maior guerrilha do país, de inspiração marxista-leninista.
Em junho de 2014, o governo e o ELN anunciaram que em janeiro daquele ano iniciaram os "contatos exploratórios" para abrir uma negociação de paz, e dois meses depois o presidente do Equador, Rafael Correa, revelou que seu país tinha abrigado essas reuniões. Nos últimos meses, o chefe máximo do ELN, Nicolás Rodríguez Bautista, conhecido como "Gabino", disse em várias ocasiões que esse grupo estava muito perto de estabelecer uma agenda de diálogos com o governo.
A agenda de negociação que as partes discutiram e que deve ser confirmada hoje como roteiro inclui seis pontos: participação da sociedade; democracia para a paz; vítimas; transformações para a paz; segurança para a paz e abandono das armas, e garantias para o exercício da ação política.
A informação do início formal dos diálogos de paz com o ELN é divulgada justo quando as negociações do governo com as Farc em Cuba estão em fase crítica pelas diferenças entre as partes sobre os lugares de concentração de guerrilheiros e seu abandono de armas e desmobilização. Essas diferenças impediram chegar a um acordo definitivo no último dia 23, como estava previsto.
Da mesma maneira se produz dias depois de o ELN libertar o cabo do Exército Jair de Jesús Villar e o empresário Ramón José Cabrales Camacho, que estavam sequestrados. A libertação de "todos os sequestrados" foi uma condição do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, para iniciar formalmente a negociação de paz com o ELN.
O comunicado será feito em Caracas (Venezuela) e as negociações aparentemente terão como sede Quito, onde aconteceram nos dois últimos anos pelo menos sete reuniões de "contatos exploratórios" para iniciar uma negociação de paz. Uma fonte governamental disse à Agência Efe que a previsão é fazer o anúncio do "final da etapa exploratória para passar a uma etapa formal de diálogo" antes do meio-dia de hoje.
A declaração acontecerá na sede da Chancelaria venezuelana e terá a presença do negociador de paz Frank Pearl representando o governo. Ele participou dos diálogos com as Farc, em Havana, e lidera os contatos com o ELN, a segunda maior guerrilha do país, de inspiração marxista-leninista.
Em junho de 2014, o governo e o ELN anunciaram que em janeiro daquele ano iniciaram os "contatos exploratórios" para abrir uma negociação de paz, e dois meses depois o presidente do Equador, Rafael Correa, revelou que seu país tinha abrigado essas reuniões. Nos últimos meses, o chefe máximo do ELN, Nicolás Rodríguez Bautista, conhecido como "Gabino", disse em várias ocasiões que esse grupo estava muito perto de estabelecer uma agenda de diálogos com o governo.
A agenda de negociação que as partes discutiram e que deve ser confirmada hoje como roteiro inclui seis pontos: participação da sociedade; democracia para a paz; vítimas; transformações para a paz; segurança para a paz e abandono das armas, e garantias para o exercício da ação política.
A informação do início formal dos diálogos de paz com o ELN é divulgada justo quando as negociações do governo com as Farc em Cuba estão em fase crítica pelas diferenças entre as partes sobre os lugares de concentração de guerrilheiros e seu abandono de armas e desmobilização. Essas diferenças impediram chegar a um acordo definitivo no último dia 23, como estava previsto.
Da mesma maneira se produz dias depois de o ELN libertar o cabo do Exército Jair de Jesús Villar e o empresário Ramón José Cabrales Camacho, que estavam sequestrados. A libertação de "todos os sequestrados" foi uma condição do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, para iniciar formalmente a negociação de paz com o ELN.
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