Juiz antecipa divulgação de e-mails de Hillary enviados de servidor pessoal
O juiz federal dos Estados Unidos William Dimitrouleas ordenou ao Departamento de Estado que revise os 14,9 mil novos e-mails encontrados recentemente pelo FBI nos servidores pessoais utilizados por Hillary Clinton quando ela comandava a pasta e que publique alguns deles no dia 13 de setembro.
Anteriormente, outro juiz tinha dado ao Departamento de Estado até o dia 23 de setembro para que determinasse os prazos para tornar públicos os novos documentos.
A mudança de datas interfere na campanha das eleições presidenciais disputadas entre a democrata Hillary e o republicano Donald Trump, programadas para o dia 8 de novembro.
No início desta semana, o FBI descobriu cerca de 15 mil documentos não revelados vinculados ao escândalo dos e-mails da candidata democrata, um número representa quase 50% dos 30 mil divulgados anteriormente.
Os e-mails que o juiz William Dimitrouleas ordenou serem divulgados no dia 13 do próximo mês são os que Hillary enviou durante a semana do ataque ao consulado de Benghazi (Líbia), ocorrido em setembro de 2012.
Esses são documentos que Hillary Clinton enviou de um servidor de e-mail privado enquanto era secretária de Estado, alguns com informação classificada como confidencial e que, segundo o FBI, poderiam ter caído em mãos de algum "inimigo" dos EUA. Por isso, concluiu que a atitude foi "negligente".
Em uma entrevista à rede de televisão CNN, Trump reiterou que Hillary Clinton deveria estar em uma prisão por conta do escândalo dos e-mails, em vez de disputar as eleições presidenciais. "Hillary Clinton deveria estar na cadeia. Você (o entrevistador) sabe, o diretor do FBI sabe disso, todo mundo sabe disso", disse.
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