Senado votará cassação e perda de direitos políticos de Dilma separadamente
Brasília, 31 ago (EFE).- O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que dirige o julgamento político da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado, decidiu nesta quarta-feira que serão feitas duas votações neste processo, uma para definir se ela será sofrerá o impeachment e outra sobre a possibilidade de se tornar inelegível não poder assumir cargos públicos por oito anos a partir de 1º de janeiro de 2019.
A decisão foi tomada após pedido apresentado pela bancada do PT na reabertura da sessão. O senador Lindbergh Farias leu artigos da lei que estabelece as regras dos processos de cassação, que data de 1950, da Constituição de 1988 e de sentenças do STF para argumentar a favor da realização de duas votações.
Em 1992, o então presidente Fernando Collor de Mello renunciou à presidência instantes antes de o Senado realizar a votação de seu impeachment, mas o Senado decidiu inabilitá-lo do mesmo modo.
Hoje senador, Collor se opôs às duas votações pois, segundo ele, "a lei é a mesma", e haverá "dificuldade de aplicar dois pesos e duas medidas".
A decisão foi tomada após pedido apresentado pela bancada do PT na reabertura da sessão. O senador Lindbergh Farias leu artigos da lei que estabelece as regras dos processos de cassação, que data de 1950, da Constituição de 1988 e de sentenças do STF para argumentar a favor da realização de duas votações.
Em 1992, o então presidente Fernando Collor de Mello renunciou à presidência instantes antes de o Senado realizar a votação de seu impeachment, mas o Senado decidiu inabilitá-lo do mesmo modo.
Hoje senador, Collor se opôs às duas votações pois, segundo ele, "a lei é a mesma", e haverá "dificuldade de aplicar dois pesos e duas medidas".
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