OLP critica Trump por promessa de reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Jerusalém, 26 set (EFE).- O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, criticou nesta segunda-feira a promessa feita ontem pelo candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como "capital indivisível" de Israel.
Trump fez essa promessa caso se torne presidente dos Estados Unidos ao se reunir com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Nova York, segundo anunciou a organização de sua campanha.
Para Erekat, essas declarações "mostram um desprezo pela lei internacional, pela longa trajetória da política externa dos EUA sobre o status de Jerusalém, incluída a ocupação e ilegal anexação de Jerusalém Oriental ocupada, assim como por centenas de milhões de árabes, incluídos palestinos cristãos e muçulmanos".
O dirigente palestino ressaltou que os comentários do candidato presidencial republicano "ignoram as chamadas feitas por milhões de cidadãos dos EUA para uma paz entre Israel e Palestina baseada na liberdade, justiça e igualdade".
Erekat também se referiu a declarações prévias feitas por um assessor de Trump que afirmou que este apoiará a anexação de áreas da Cisjordânia a Israel, o que o líder palestino observou que "refletem um total abandono da solução de dois Estados, da lei internacional e das resoluções da ONU".
E em geral considerou que esse tipo de declaração "sublinha a urgência da chamada do presidente (palestino, Mahmoud) Abbas perante a Assembleia Geral da ONU para que a comunidade internacional ponha fim à ocupação e salve a solução de dois Estados antes que seja tarde".
Um comunicado divulgado pela campanha de Trump ontem à noite indicou que o candidato republicano "reconheceu que Jerusalém foi a eterna capital do povo judeu durante mais de 3 mil anos".
"Os Estados Unidos, sob a Administração Trump, aceitarão finalmente o mandato do Congresso há muito tempo para reconhecer Jerusalém como a capital indivisível do Estado de Israel", acrescentou a nota.
A Administração americana não reconhece Jerusalém como a capital de Israel, como boa parte da comunidade internacional.
A parte oriental da cidade, reivindicada pelos palestinos como sua capital, foi ocupada por Israel em 1967 e anexada nos anos 80.
De fato, da mesma forma que muitos países, os Estados Unidos mantêm sua embaixada em Tel Aviv.
O Congresso se manifestou a favor que a capital israelense seja Jerusalém, mas em junho de 2015 a Corte Suprema de Justiça respaldou a posição do governo de Barack Obama.
Trump fez essa promessa caso se torne presidente dos Estados Unidos ao se reunir com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Nova York, segundo anunciou a organização de sua campanha.
Para Erekat, essas declarações "mostram um desprezo pela lei internacional, pela longa trajetória da política externa dos EUA sobre o status de Jerusalém, incluída a ocupação e ilegal anexação de Jerusalém Oriental ocupada, assim como por centenas de milhões de árabes, incluídos palestinos cristãos e muçulmanos".
O dirigente palestino ressaltou que os comentários do candidato presidencial republicano "ignoram as chamadas feitas por milhões de cidadãos dos EUA para uma paz entre Israel e Palestina baseada na liberdade, justiça e igualdade".
Erekat também se referiu a declarações prévias feitas por um assessor de Trump que afirmou que este apoiará a anexação de áreas da Cisjordânia a Israel, o que o líder palestino observou que "refletem um total abandono da solução de dois Estados, da lei internacional e das resoluções da ONU".
E em geral considerou que esse tipo de declaração "sublinha a urgência da chamada do presidente (palestino, Mahmoud) Abbas perante a Assembleia Geral da ONU para que a comunidade internacional ponha fim à ocupação e salve a solução de dois Estados antes que seja tarde".
Um comunicado divulgado pela campanha de Trump ontem à noite indicou que o candidato republicano "reconheceu que Jerusalém foi a eterna capital do povo judeu durante mais de 3 mil anos".
"Os Estados Unidos, sob a Administração Trump, aceitarão finalmente o mandato do Congresso há muito tempo para reconhecer Jerusalém como a capital indivisível do Estado de Israel", acrescentou a nota.
A Administração americana não reconhece Jerusalém como a capital de Israel, como boa parte da comunidade internacional.
A parte oriental da cidade, reivindicada pelos palestinos como sua capital, foi ocupada por Israel em 1967 e anexada nos anos 80.
De fato, da mesma forma que muitos países, os Estados Unidos mantêm sua embaixada em Tel Aviv.
O Congresso se manifestou a favor que a capital israelense seja Jerusalém, mas em junho de 2015 a Corte Suprema de Justiça respaldou a posição do governo de Barack Obama.
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