Temer diz não se importar com impopularidade para retomar crescimento do país
São Paulo, 30 set (EFE).- O presidente do Brasil, Michel Temer, negou nesta sexta-feira que a crise econômica pela qual atravessa o país seja sua culpa e afirmou que não se importa em ser impopular contanto que o país retome o caminho do crescimento econômico.
"Se eu ficar impopular e o Brasil crescer, eu me dou por satisfeito", afirmou Temer durante a abertura do oitavo Fórum Exame, organizado em São Paulo pela revista com a participação de autoridades, empresários e especialistas da área financeira.
Temer afirmou que não é o responsável pela atual situação econômica do Brasil, sem citar o governo da antecessora, Dilma Rousseff. O país terminou 2015 com uma contração de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e para este ano está prevista outra queda próxima a 3,2%, além de uma inflação acima do teto máximo da meta no biênio, uma taxa de juros entre as mais altas do mundo e um crescente desemprego.
"A culpa não é minha e vou cansá-los com dados para que daqui a dois, três meses não digam que o passivo é nosso", declarou de maneira enfática, ao lembrar que entre 2014 e 2015 a inflação passou de 6,0% para 10,0% e os investimentos retrocederam 25%.
De acordo com o presidente, "atrás desses resultados estão homens e mulheres que pagam um preço inaceitável".
"Chegamos a quase 12 milhões de desempregados e, reitero, que não foi minha culpa", enfatizou.
Temer afirmou também que seu governo não quer um "Estado pesado", mas um "Estado eficiente", com a aprovação de reformas que permitam a retomada do crescimento e permitam resolver as "reivindicações sociais, que são urgentes".
"A aprovação é fundamental para evitar a espiral inflacionária e a recessão. A dívida poderá chegar a 100% do PIB em 2024 ou antes. Seria a quebra do Estado brasileiro", apontou.
"Se eu ficar impopular e o Brasil crescer, eu me dou por satisfeito", afirmou Temer durante a abertura do oitavo Fórum Exame, organizado em São Paulo pela revista com a participação de autoridades, empresários e especialistas da área financeira.
Temer afirmou que não é o responsável pela atual situação econômica do Brasil, sem citar o governo da antecessora, Dilma Rousseff. O país terminou 2015 com uma contração de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e para este ano está prevista outra queda próxima a 3,2%, além de uma inflação acima do teto máximo da meta no biênio, uma taxa de juros entre as mais altas do mundo e um crescente desemprego.
"A culpa não é minha e vou cansá-los com dados para que daqui a dois, três meses não digam que o passivo é nosso", declarou de maneira enfática, ao lembrar que entre 2014 e 2015 a inflação passou de 6,0% para 10,0% e os investimentos retrocederam 25%.
De acordo com o presidente, "atrás desses resultados estão homens e mulheres que pagam um preço inaceitável".
"Chegamos a quase 12 milhões de desempregados e, reitero, que não foi minha culpa", enfatizou.
Temer afirmou também que seu governo não quer um "Estado pesado", mas um "Estado eficiente", com a aprovação de reformas que permitam a retomada do crescimento e permitam resolver as "reivindicações sociais, que são urgentes".
"A aprovação é fundamental para evitar a espiral inflacionária e a recessão. A dívida poderá chegar a 100% do PIB em 2024 ou antes. Seria a quebra do Estado brasileiro", apontou.
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