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Presidente da China diz que 2017 será crucial para reformas econômicas

30/12/2016 15h45

Pequim, 30 dez (EFE).- O presidente da China, Xi Jinping, anunciou nesta sexta-feira que 2017 será um ano crucial para a realização de reformas estruturais em áreas chave para a segunda maior economia mundial, como as empresas públicas ou a seguridade social.

Xi fez esta declaração durante uma reunião do Grupo de Liderança Central para o Aprofundamento da Reforma Geral, um órgão de gestão política criado por sua iniciativa há três anos, segundo a agência oficial "Xinhua".

A reforma do setor corporativo estatal será uma das prioridades para as autoridades do gigante asiático no próximo ano e, durante o encontro, foi reforçada a necessidade de melhorar os sistemas do governo dessas empresas.

O presidente da China também apontou a seguridade social, as finanças, os impostos, a propriedade da terra, a urbanização e os progressos ambientais como as outras áreas nas quais os legisladores deveriam focar suas atividades em 2017.

Ao longo dos últimos três anos, disse Xi, foram estabelecidos os elementos para as implementação das reformas, com a divulgação de diversos planos e estratégias, por isso no próximo ano a China avançará na aplicação de medidas nas áreas chave.

O líder chinês pediu também que estas políticas sejam adotadas de uma forma coordenada e responsável.

As declarações de Xi contradizem o previsto pela maioria dos observadores da economia chinesa, que acreditavam em poucos progressos reformistas em 2017 pela realização do Congresso do Partido Comunista da China (PCCh), que poderia fazer com que as autoridades minimizem os riscos.

A reunião realizada hoje lembrou que o objetivo oficial é alcançar "resultados decisivos" nas principais reformas para 2020, com vistas ao centenário da fundação do PCCh, que será comemorado no ano seguinte.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, também participou deste encontro do Grupo de Liderança Central, no qual foi lembrado o trabalho realizado ao longo deste ano e definidas as prioridades da política econômica do ano que vem.