Socialistas búlgaros rejeitam formar grande coalizão com conservadores
Sófia, 28 mar (EFE).- O Partido Socialista da Bulgária (BSP, sigla em búlgaro) rejeitou nesta terça-feira qualquer possibilidade de coalizão com a legenda conservadora GERB, que venceu por uma margem pequena as eleições de domingo no país e enfrenta negociações complicadas para formar governo.
Se o ex-primeiro-ministro conservador Boiko Borisov "conseguir formar governo, o Partido Socialista ficará na oposição", resumiu a líder da legenda de centro-esquerda, Kornelia Ninova.
"Borisov e o GERB ganharam as eleições, mas não nos venceram, já que obtivemos o melhor resultado desde 2009", acrescentou Ninova.
O resultado do pleito na Bulgária, o terceiro desde 2013, reflete um cenário de difícil governabilidade, sem maiorias claras, e com uma força ultranacionalista que terá papel crucial para formar o Executivo.
O GERB de Borisov ganhou as eleições com 32,65% dos votos, seguido pelo BSP, com 27,19%.
A terceira força política, com 9,07%, e essencial para a formação de governo, é a coalizão Patriotas Unidos, integrada por três partidos nacionalistas, favoráveis a melhorar as relações com a Rússia e com uma atitude de afastamento em relação à União Europeia.
O quarto partido no Legislativo é o Movimento de Direitos e Liberdades (DPS), da minoria turca, com 8,9% dos votos, com quem os ultranacionalistas rejeitam qualquer parceria.
A formação ultranacionalista é o aliado indispensável para formar governo e se mostrou aberta a pactuar tanto com os conservadores como com os socialistas.
Ninova se negou hoje a comentar a possibilidade de um pacto com os ultranacionalistas já que Borisov ainda não começou a avaliar as possibilidades de coalizão.
Se o ex-primeiro-ministro conservador Boiko Borisov "conseguir formar governo, o Partido Socialista ficará na oposição", resumiu a líder da legenda de centro-esquerda, Kornelia Ninova.
"Borisov e o GERB ganharam as eleições, mas não nos venceram, já que obtivemos o melhor resultado desde 2009", acrescentou Ninova.
O resultado do pleito na Bulgária, o terceiro desde 2013, reflete um cenário de difícil governabilidade, sem maiorias claras, e com uma força ultranacionalista que terá papel crucial para formar o Executivo.
O GERB de Borisov ganhou as eleições com 32,65% dos votos, seguido pelo BSP, com 27,19%.
A terceira força política, com 9,07%, e essencial para a formação de governo, é a coalizão Patriotas Unidos, integrada por três partidos nacionalistas, favoráveis a melhorar as relações com a Rússia e com uma atitude de afastamento em relação à União Europeia.
O quarto partido no Legislativo é o Movimento de Direitos e Liberdades (DPS), da minoria turca, com 8,9% dos votos, com quem os ultranacionalistas rejeitam qualquer parceria.
A formação ultranacionalista é o aliado indispensável para formar governo e se mostrou aberta a pactuar tanto com os conservadores como com os socialistas.
Ninova se negou hoje a comentar a possibilidade de um pacto com os ultranacionalistas já que Borisov ainda não começou a avaliar as possibilidades de coalizão.
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