Uruguai votará contra aplicação de Carta Democrática da OEA à Venezuela
Montevidéu, 28 mar (EFE).- O chanceler do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, disse nesta terça-feira que deu instruções ao representante de seu país perante a Organização dos Estados Americanos (OEA), Hugo Cayrús, para que vote contra a aplicação da Carta Democrática à Venezuela, caso isso chegue a ocorrer.
"Eu já dei instruções a nosso embaixador perante a OEA para que vote negativamente", afirmou Novoa à imprensa antes de participar de um ato em Montevidéu.
"Disse e assumo porque parece muito melhor que a Venezuela esteja dentro da OEA e não fora para que possamos ajudá-la e ajudar o povo venezuelano", acrescentou o chanceler uruguaio.
Na semana passada, 14 países -Canadá, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai- pediram à Venezuela que fixe um calendário eleitoral e liberte aos políticos presos.
Esses países, junto a outros quatro caribenhos -Barbados, Bahamas, Santa Lúcia e Jamaica- realizarão nesta terça-feira uma reunião para considerar a situação na Venezuela, embora não tenha sido revelado se haverá uma votação para iniciar a aplicação da Carta Democrática Interamericana.
A Carta, o instrumento jurídico da OEA para proteger a democracia na região, contempla um processo gradual que vai desde as gestões diplomáticas até, como último recurso, a suspensão de um Estado.
Novoa se mostrou mais partidário de acolher a iniciativa dos ex-presidentes Martín Torrijos (Panamá), Leonel Fernández (República Dominicana) e do ex-chefe do governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero para "estabelecer as condições mínimas de uma convivência pacífica" na Venezuela.
"Portanto, o Uruguai não vai votar a favor da aplicação da Carta Democrática", reiterou o chanceler.
"Eu já dei instruções a nosso embaixador perante a OEA para que vote negativamente", afirmou Novoa à imprensa antes de participar de um ato em Montevidéu.
"Disse e assumo porque parece muito melhor que a Venezuela esteja dentro da OEA e não fora para que possamos ajudá-la e ajudar o povo venezuelano", acrescentou o chanceler uruguaio.
Na semana passada, 14 países -Canadá, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai- pediram à Venezuela que fixe um calendário eleitoral e liberte aos políticos presos.
Esses países, junto a outros quatro caribenhos -Barbados, Bahamas, Santa Lúcia e Jamaica- realizarão nesta terça-feira uma reunião para considerar a situação na Venezuela, embora não tenha sido revelado se haverá uma votação para iniciar a aplicação da Carta Democrática Interamericana.
A Carta, o instrumento jurídico da OEA para proteger a democracia na região, contempla um processo gradual que vai desde as gestões diplomáticas até, como último recurso, a suspensão de um Estado.
Novoa se mostrou mais partidário de acolher a iniciativa dos ex-presidentes Martín Torrijos (Panamá), Leonel Fernández (República Dominicana) e do ex-chefe do governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero para "estabelecer as condições mínimas de uma convivência pacífica" na Venezuela.
"Portanto, o Uruguai não vai votar a favor da aplicação da Carta Democrática", reiterou o chanceler.
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