Tillerson: americanos podem "dormir tranquilos", apesar de ameaças nucleares
Washington, 9 ago (EFE).- O secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, disse nesta quarta-feira que "os americanos pode dormir tranquilos à noite", ao minimizar importância das ameaças nucleares trocadas por Washington e Pyongyang.
Em declarações realizadas durante sua viagem da Tailândia até a base naval americana em Guam, Tillerson afirmou que a população dos EUA não deveria se preocupar após o presidente Donald Trump ameaçar a Coreia do Norte com "fogo e fúria".
Segundo o secretário de Estado, Trump estava tentando enviar uma "forte mensagem" ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, pois o ditador "não parece entender a linguagem diplomática" e para evitar algum tipo de "erro de cálculo".
"Nada do que eu vi ou saiba indica que a situação tenha mudado drasticamente nas últimas 24 horas", apontou Tillerson.
O secretário de Estado não encarou as declarações de Trump como uma ameaça de ataque preventivo contra a Coreia do Norte e opinou que o presidente "reafirmou que temos a capacidade de nos defender e de defender os nossos aliados, e assim o faremos".
A ameaça de Trump, que hoje lembrou que o poderio nuclear americano é "agora mais poderoso e forte do que nunca", se deu justamente após a imprensa americana revelar que a inteligência dos EUA acredita que Pyongyang já é capaz de instalar uma ogiva nuclear em um míssil intercontinental.
O teor das declarações sobre "fogo e fúria", mais habitual por parte de Pyongyang do que de Washington, levou regime norte-coreano a ameaçar os EUA um ataque contra a base naval de Guam com um míssil de médio alcance Hwansong-12.
Além disso, a inteligência americana calcula que a Coreia do Norte dispõe de 60 armas nucleares, acima de estimativas anteriores. EFE
jmr/cs
Em declarações realizadas durante sua viagem da Tailândia até a base naval americana em Guam, Tillerson afirmou que a população dos EUA não deveria se preocupar após o presidente Donald Trump ameaçar a Coreia do Norte com "fogo e fúria".
Segundo o secretário de Estado, Trump estava tentando enviar uma "forte mensagem" ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, pois o ditador "não parece entender a linguagem diplomática" e para evitar algum tipo de "erro de cálculo".
"Nada do que eu vi ou saiba indica que a situação tenha mudado drasticamente nas últimas 24 horas", apontou Tillerson.
O secretário de Estado não encarou as declarações de Trump como uma ameaça de ataque preventivo contra a Coreia do Norte e opinou que o presidente "reafirmou que temos a capacidade de nos defender e de defender os nossos aliados, e assim o faremos".
A ameaça de Trump, que hoje lembrou que o poderio nuclear americano é "agora mais poderoso e forte do que nunca", se deu justamente após a imprensa americana revelar que a inteligência dos EUA acredita que Pyongyang já é capaz de instalar uma ogiva nuclear em um míssil intercontinental.
O teor das declarações sobre "fogo e fúria", mais habitual por parte de Pyongyang do que de Washington, levou regime norte-coreano a ameaçar os EUA um ataque contra a base naval de Guam com um míssil de médio alcance Hwansong-12.
Além disso, a inteligência americana calcula que a Coreia do Norte dispõe de 60 armas nucleares, acima de estimativas anteriores. EFE
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