Netanyahu afirma que é hora de condenar o Irã por atentados na Argentina
Buenos Aires, 11 set (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que nesta segunda-feira iniciou uma visita oficial de dois dias à Argentina, disse que "chegou o momento de culpar o Irã" pelos dois atentados ocorridos em Buenos Aires contra brancos judeus na década de 1990.
"Foi o Irã que preparou os dois atentados que danificaram a Argentina e que foram executados através do Hezbollah", afirmou Netanyahu em uma homenagem às 85 vítimas do ataque de 1994 contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA) de Buenos Aires.
Netanyahu também rendeu tributo aos 29 mortos do atentado de 1992 contra a Embaixada de Israel na capital argentina, ataque que, como o da AMIA, permanece impune.
"Após o grande horror que vocês viveram, muito mudou no mundo a respeito da percepção do terror. Muitos países, todos, absorvem esta crueldade, mas há alguns que o disseminam conscientemente, com uma crueldade sem limites", disse Netanyahu.
O premier israelense, que na terça-feira se reunirá com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou que "o Irã incentiva o terror no mundo todo".
A justiça argentina mantém pedidos de captura internacional contra vários iranianos acusados pelo ataque à AMIA - entre eles o ex-ministro de Relações Exteriores Ali Akbar Velayati - e o governo de Macri impulsiona um projeto para julgá-los em ausência.
"Agradeço a Macri e ao governo da Argentina pela decisão de encontrar os culpados. Chegou o momento de culpar o Irã totalmente e que se responsabilize pelo que fez", sustentou Netanyahu perante representantes da associação judaica argentina, uma das maiores da América.
De acordo com Netanyahu, Teerã representa uma "ameaça permanente", inclusive para a América Latina.
"Israel foi e seguirá sendo a ofensiva contra o terror mundial e seguiremos agindo com determinação para resistir ao terror do Irã e ao terror geral. E faremos isso junto com os nossos parceiros, aqui na América Latina e na Argentina, e também na América do Norte", disse.
Além disso, lembrou que nesta segunda-feira, dia 11 de setembro, é recordado mais um aniversário do ataque contra as Torres Gêmeas de Nova York, em 2001.
"Israel tem cada vez mais amigos que entendem que temos um futuro em comum e também uma ameaça em comum. Não há dúvida que uma das forças impulsoras destas amizades entre Israel e os novos países é Macri, e por isso vim à Argentina", acrescentou.
Como parte da agenda na Argentina, na terça-feira Netanyahu deixará flores no monumento do general argentino José de San Martín na praça que leva o seu nome e depois se reunirá na Casa Rosada com Macri, com quem assinará vários acordos e fará declarações à imprensa.
Pela tarde, o premier israelense se reunirá com o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, e debaterá com empresários para promover possíveis investimentos com a Argentina.
Representantes de algumas das principais empresas de Israel se reuniram nesta segunda-feira com empresários argentinos em Buenos Aires, aos quais passaram "otimismo" diante do rumo econômico do país e das possibilidades para melhorar as relações comerciais.
Na manhã de quarta-feira, seguirá viagem para Bogotá, onde se reunirá com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, depois para o México, onde no dia 15 de setembro encerrará a viagem com um encontro com o presidente do país, Enrique Peña Nieto.
"Foi o Irã que preparou os dois atentados que danificaram a Argentina e que foram executados através do Hezbollah", afirmou Netanyahu em uma homenagem às 85 vítimas do ataque de 1994 contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA) de Buenos Aires.
Netanyahu também rendeu tributo aos 29 mortos do atentado de 1992 contra a Embaixada de Israel na capital argentina, ataque que, como o da AMIA, permanece impune.
"Após o grande horror que vocês viveram, muito mudou no mundo a respeito da percepção do terror. Muitos países, todos, absorvem esta crueldade, mas há alguns que o disseminam conscientemente, com uma crueldade sem limites", disse Netanyahu.
O premier israelense, que na terça-feira se reunirá com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou que "o Irã incentiva o terror no mundo todo".
A justiça argentina mantém pedidos de captura internacional contra vários iranianos acusados pelo ataque à AMIA - entre eles o ex-ministro de Relações Exteriores Ali Akbar Velayati - e o governo de Macri impulsiona um projeto para julgá-los em ausência.
"Agradeço a Macri e ao governo da Argentina pela decisão de encontrar os culpados. Chegou o momento de culpar o Irã totalmente e que se responsabilize pelo que fez", sustentou Netanyahu perante representantes da associação judaica argentina, uma das maiores da América.
De acordo com Netanyahu, Teerã representa uma "ameaça permanente", inclusive para a América Latina.
"Israel foi e seguirá sendo a ofensiva contra o terror mundial e seguiremos agindo com determinação para resistir ao terror do Irã e ao terror geral. E faremos isso junto com os nossos parceiros, aqui na América Latina e na Argentina, e também na América do Norte", disse.
Além disso, lembrou que nesta segunda-feira, dia 11 de setembro, é recordado mais um aniversário do ataque contra as Torres Gêmeas de Nova York, em 2001.
"Israel tem cada vez mais amigos que entendem que temos um futuro em comum e também uma ameaça em comum. Não há dúvida que uma das forças impulsoras destas amizades entre Israel e os novos países é Macri, e por isso vim à Argentina", acrescentou.
Como parte da agenda na Argentina, na terça-feira Netanyahu deixará flores no monumento do general argentino José de San Martín na praça que leva o seu nome e depois se reunirá na Casa Rosada com Macri, com quem assinará vários acordos e fará declarações à imprensa.
Pela tarde, o premier israelense se reunirá com o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, e debaterá com empresários para promover possíveis investimentos com a Argentina.
Representantes de algumas das principais empresas de Israel se reuniram nesta segunda-feira com empresários argentinos em Buenos Aires, aos quais passaram "otimismo" diante do rumo econômico do país e das possibilidades para melhorar as relações comerciais.
Na manhã de quarta-feira, seguirá viagem para Bogotá, onde se reunirá com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, depois para o México, onde no dia 15 de setembro encerrará a viagem com um encontro com o presidente do país, Enrique Peña Nieto.
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