Polícia reprime opositores no Quênia durante posse de presidente
Nairóbi, 28 nov (EFE).- A polícia do Quênia dispersou nesta terça-feira os partidários da oposição que realizavam uma cerimônia em memória das vítimas da brutalidade policial durante o processo eleitoral, organizada em paralelo à posse de Uhuru Kenyatta como presidente do país, informaram veículos de imprensa locais.
A polícia fechou o acesso à região em que aconteceria a cerimônia e lançou gás lacrimogêneo contra os partidários da oposição que tentavam chegar ao recinto, segundo o jornal "Daily Nation".
O chefe da polícia de Nairóbi, Japhet Koome, tinha advertido que o único evento público que poderia ser realizado nesta terça-feira era a posse de Kenyatta.
Além disso, nos arredores do estádio de Kasarani, local marcado para a cerimônia de posse, também houve momentos de tensão depois que as forças de segurança dispersaram com gás lacrimogêneo um grupo de manifestantes que tentou entrar nas instalações e lançou pedras contra os agentes.
Nos últimos dias, a situação vem se agravando no Quênia, já que a oposição se recusa a reconhecer Kenyatta como presidente depois que ele foi eleito em um pleito que foi boicotado pela Super Aliança Nacional, a principal coalizão opositora.
Os protestos se intensificaram e, segundo a Super Aliança Nacional, 54 dos seus simpatizantes morreram durante ações das forças de segurança entre 17 e 21 de novembro, após o retorno do líder da oposição, Raila Odinga, ao país depois de uma viagem pelos EUA.
A Super Aliança Nacional boicotou as eleições de 26 de outubro, que eram uma repetição das presidenciais de 8 de agosto, ao considerar que a Comissão Eleitoral não deu garantias de que as irregularidades que levaram à anulação do pleito anterior não voltariam a se repetir.
Isto propiciou uma queda na participação do eleitorado, de 79,5% para 38,9%, e uma vitória incontestável de Kenyatta, com mais do 98% dos votos.
A polícia fechou o acesso à região em que aconteceria a cerimônia e lançou gás lacrimogêneo contra os partidários da oposição que tentavam chegar ao recinto, segundo o jornal "Daily Nation".
O chefe da polícia de Nairóbi, Japhet Koome, tinha advertido que o único evento público que poderia ser realizado nesta terça-feira era a posse de Kenyatta.
Além disso, nos arredores do estádio de Kasarani, local marcado para a cerimônia de posse, também houve momentos de tensão depois que as forças de segurança dispersaram com gás lacrimogêneo um grupo de manifestantes que tentou entrar nas instalações e lançou pedras contra os agentes.
Nos últimos dias, a situação vem se agravando no Quênia, já que a oposição se recusa a reconhecer Kenyatta como presidente depois que ele foi eleito em um pleito que foi boicotado pela Super Aliança Nacional, a principal coalizão opositora.
Os protestos se intensificaram e, segundo a Super Aliança Nacional, 54 dos seus simpatizantes morreram durante ações das forças de segurança entre 17 e 21 de novembro, após o retorno do líder da oposição, Raila Odinga, ao país depois de uma viagem pelos EUA.
A Super Aliança Nacional boicotou as eleições de 26 de outubro, que eram uma repetição das presidenciais de 8 de agosto, ao considerar que a Comissão Eleitoral não deu garantias de que as irregularidades que levaram à anulação do pleito anterior não voltariam a se repetir.
Isto propiciou uma queda na participação do eleitorado, de 79,5% para 38,9%, e uma vitória incontestável de Kenyatta, com mais do 98% dos votos.
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