Sobrinha de ativista uigur é condenada a 10 anos por ter uma foto de seu tio
Pequim, 29 dez (EFE).- Uma sobrinha do intelectual uigur chinês Ilham Tohti (que cumpre prisão perpétua desde 2014) foi condenada a dez anos de prisão por ter em seu telefone celular fotografias de seu tio e um artigo da imprensa estrangeira sobre ele, informa a "Radio Free Asia".
Tohti, um catedrático universitário de Economia que segundo seus defensores promovia o entendimento entre os uigures da região de Xinjiang e a maioria han, foi sentenciado à prisão perpétua em setembro de 2014 por separatismo.
No ano passado, foi concedido ao ativista o prêmio Ennals de direitos humanos, considerado o equivalente o prêmio Nobel desta disciplina.
A sobrinha, uma enfermeira de 25 anos e cujo nome não foi revelado, teria sido detida em 2015 e a polícia encontrou em seu telefone imagens do seu tio e uma informação da "Radio Free Asia" sobre ele.
A emissora atribui a informação a redes sociais do exterior, que desconhecem quando aconteceu a sentença, em um processo que teria sido secreto, já que não há registos.
A "Radio Free Asia" acrescenta que entrou em contato com o tribunal da cidade de Atushi (no extremo oeste Xinjiang) para confirmar o caso, mas que lhes foi dito que havia estipulações acerca do que poderia ser divulgado.
A emissora acrescenta que a mãe da jovem sofreu uma crise nervosa e que os familiares não se atrevem a revelar o caso.
"Defendemos firmemente que a comunidade internacional preste atenção na situação de Ilham Tohti e de seus familiares, e para que tome medidas efetivas para que as autoridades chinesas contenham suas políticas discriminatórias em Xinjiang", apontou nesta sexta-feira à Agência Efe Dilxat Raxit, um porta-voz do Conselho Mundial Uigur (uma organização no exílio) em um e-mail enviado da Alemanha.
Tohti, um catedrático universitário de Economia que segundo seus defensores promovia o entendimento entre os uigures da região de Xinjiang e a maioria han, foi sentenciado à prisão perpétua em setembro de 2014 por separatismo.
No ano passado, foi concedido ao ativista o prêmio Ennals de direitos humanos, considerado o equivalente o prêmio Nobel desta disciplina.
A sobrinha, uma enfermeira de 25 anos e cujo nome não foi revelado, teria sido detida em 2015 e a polícia encontrou em seu telefone imagens do seu tio e uma informação da "Radio Free Asia" sobre ele.
A emissora atribui a informação a redes sociais do exterior, que desconhecem quando aconteceu a sentença, em um processo que teria sido secreto, já que não há registos.
A "Radio Free Asia" acrescenta que entrou em contato com o tribunal da cidade de Atushi (no extremo oeste Xinjiang) para confirmar o caso, mas que lhes foi dito que havia estipulações acerca do que poderia ser divulgado.
A emissora acrescenta que a mãe da jovem sofreu uma crise nervosa e que os familiares não se atrevem a revelar o caso.
"Defendemos firmemente que a comunidade internacional preste atenção na situação de Ilham Tohti e de seus familiares, e para que tome medidas efetivas para que as autoridades chinesas contenham suas políticas discriminatórias em Xinjiang", apontou nesta sexta-feira à Agência Efe Dilxat Raxit, um porta-voz do Conselho Mundial Uigur (uma organização no exílio) em um e-mail enviado da Alemanha.
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