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Sobtchak reúne assinaturas para inscrever candidatura à presidência russa

22/01/2018 11h44

Moscou, 22 jan (EFE).- A jornalista e apresentadora de televisão Ksenia Sobtchak reuniu o número necessário de assinaturas para inscrever sua candidatura para os pleitos presidenciais que acontecerão na Rússia no próximo dia 18 de março, anunciou nesta segunda-feira um dirigente da sua campanha.

"Neste momento já foram recolhidas 101.000 assinaturas", disse à agência "Interfax" o chefe da rede de sedes regionais da campanha de Sobtchak, Timur Valeev.

A jornalista, de 36 anos, líder do partido liberal Iniciativa Cidadã, precisa apresentar à Comissão Eleitoral Central da Rússia um mínimo de 100.000 assinaturas que aprovem sua candidatura.

Este requerimento é de cumprimento obrigatório para os candidatos indicados por partidos políticos que não têm representação parlamentar, que é o caso do Iniciativa Cidadã.

"Planejamos coletar entre 130.000 e 140.000 assinaturas", indicou Valeev, que ressaltou que, apesar de já ter cumprido a meta, a coleta de assinaturas continuará.

Por enquanto, há só dois candidatos presidenciais inscritos: Vladimir Khirinovski, líder do ultranacionalista Partido Liberal Democrático da Rússia (PLDR), e o empresário Pavel Grudinin, do Partido Comunista da Rússia (PCR).

O PLDR e o PCR têm representação no parlamento, razão pela qual seus candidatos não necessitam apresentar assinaturas para serem inscrito pela Comissão Eleitoral.

As outras duas legendas com grupos parlamentares, as governistas Rússia Unida e Rússia Justa, respaldam a candidatura do presidente Vladimir Putin, que tentará a reeleição como candidato independente.

Nessa condição, o chefe do Kremlin deverá apresentar um mínimo de 300.000 assinaturas para inscrever sua candidatura. Segundo os dirigentes da sua campanha, já foram coletadas mais de um milhão e meio de assinaturas.

Todas as pesquisas indicam que Putin obterá uma vitória arrasadora, que lhe manterá à frente do Kremlin até 2024.

Entre os candidatos do pleito de março não estará o líder da oposição extraparlamentar, Alexei Navalny, inabilitado por ter antecedentes criminais.