R.Unido diz que pistas de caso Skirpal levam "inexoravelmente" à Rússia
Londres, 21 mar (EFE).- O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson, disse nesta quarta-feira que as provas do caso do ex-espião Sergei Skripal levaram "inexoravelmente" ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, cujo objetivo era enviar uma mensagem a possíveis desertores.
"Como vimos no assassinato do (antigo agente russo) Alexander Litvinenko, a pista da responsabilidade desses assassinatos e múltiplos assassinatos levaram inexoravelmente ao Kremlin", insistiu o ministro em um pronunciamento no Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Comuns.
Johnson falou do caso de Skripal, ex-espião duplo, e sua filha Yulia, que foram envenenados com um agente nervoso no último dia 4 em Salisbury, uma cidade do sul da Inglaterra.
Segundo Johnson, a Rússia esteve por trás dessa tentativa de assassinato no Reino Unido porque este é um país que acredita nos valores democráticos e no império da lei.
"O caminho, a rede de responsabilidades, parece apontar para o Estado russo e os que estão no poder", disse o titular da diplomacia britânica, ao lembrar que um agente nervoso do tipo Novichok, de fabricação russa, foi usado na ação.
"Primeiro de tudo, acredito que foi um sinal que o presidente Putin e o Estado russo queriam enviar para possíveis desertores de suas próprias agências, que isso é o que acontece se você decide apoiar um país com valores diferentes, como o nosso. Você pode esperar ser assassinado", explicou o responsável britânico.
O ministro disse que os assassinos mostraram desprezo pela vida humana, já que um policial britânico afetado pelo agente nervoso está hospitalizado e os Skripal seguem em estado crítico.
Johnson acrescentou que o ato criminoso também está relacionado com as últimas eleições russas, nas quais Putin venceu com mais de 70% de apoio do eleitorado.
"Como é comum em muitas figuras não democráticas quando enfrentam uma eleição ou um momento político crítico, costuma ser atrativo evocar no imaginário público a ideia de um inimigo", acrescentou o ministro.
"Isso é o que acredito que aconteceu, uma tentativa de agitar o eleitorado russo", disse Johnson ao comitê da Câmara.
O governo britânico expulsou 23 diplomatas russos pelo envenenamento de Skripal e sua filha.
O caso lembra o envenenamento em 2006 do ex-espião Alexander Litvinenko, que ingeriu uma substância radioativa (polônio-210) que tinha sido colocada em uma xícara de chá em um hotel em Londres, um assassinato que também foi vinculado ao estado russo.
"Como vimos no assassinato do (antigo agente russo) Alexander Litvinenko, a pista da responsabilidade desses assassinatos e múltiplos assassinatos levaram inexoravelmente ao Kremlin", insistiu o ministro em um pronunciamento no Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Comuns.
Johnson falou do caso de Skripal, ex-espião duplo, e sua filha Yulia, que foram envenenados com um agente nervoso no último dia 4 em Salisbury, uma cidade do sul da Inglaterra.
Segundo Johnson, a Rússia esteve por trás dessa tentativa de assassinato no Reino Unido porque este é um país que acredita nos valores democráticos e no império da lei.
"O caminho, a rede de responsabilidades, parece apontar para o Estado russo e os que estão no poder", disse o titular da diplomacia britânica, ao lembrar que um agente nervoso do tipo Novichok, de fabricação russa, foi usado na ação.
"Primeiro de tudo, acredito que foi um sinal que o presidente Putin e o Estado russo queriam enviar para possíveis desertores de suas próprias agências, que isso é o que acontece se você decide apoiar um país com valores diferentes, como o nosso. Você pode esperar ser assassinado", explicou o responsável britânico.
O ministro disse que os assassinos mostraram desprezo pela vida humana, já que um policial britânico afetado pelo agente nervoso está hospitalizado e os Skripal seguem em estado crítico.
Johnson acrescentou que o ato criminoso também está relacionado com as últimas eleições russas, nas quais Putin venceu com mais de 70% de apoio do eleitorado.
"Como é comum em muitas figuras não democráticas quando enfrentam uma eleição ou um momento político crítico, costuma ser atrativo evocar no imaginário público a ideia de um inimigo", acrescentou o ministro.
"Isso é o que acredito que aconteceu, uma tentativa de agitar o eleitorado russo", disse Johnson ao comitê da Câmara.
O governo britânico expulsou 23 diplomatas russos pelo envenenamento de Skripal e sua filha.
O caso lembra o envenenamento em 2006 do ex-espião Alexander Litvinenko, que ingeriu uma substância radioativa (polônio-210) que tinha sido colocada em uma xícara de chá em um hotel em Londres, um assassinato que também foi vinculado ao estado russo.
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