Ucrânia expulsa 13 diplomatas russos em solidariedade com Reino Unido
Kiev, 26 mar (EFE).- A Ucrânia expulsará 13 diplomatas russos em solidariedade com o Reino Unido pelo caso do envenenamento em solo britânico do ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha, anunciou nesta segunda-feira o presidente ucraniano, Petro Poroshenko.
"A Ucrânia, em solidariedade com seus parceiros britânicos e aliados ocidentais, decidiu expulsar 13 diplomatas russos", escreveu Poroshenko em seu perfil do Facebook, no mesmo dia em que Estados Unidos, Canadá e vários países da União Europeia (UE) também anunciaram expulsões.
O governo ucraniano expressou dessa forma o seu apoio à versão britânica de que o Kremlin é responsável pela tentativa de assassinato, que aconteceu com um agente nervoso que a Rússia fabricou no passado e que acredita-se que continua produzindo.
"A Rússia, mais uma vez, confirmou seu desprezo, não só pela soberania de Estados independentes, mas também para o valor da vida humana", acrescentou Poroshenko.
Além disso, o presidente ucraniano lembrou que as relações diplomáticas entre Ucrânia e Rússia já estavam "congeladas" devido à ocupação de territórios ucranianos e ao conflito no leste do país com separatistas pró-Rússia.
Kiev considera que a resposta comum às ações do Kremlin deve continuar sendo firme para prevenir "novas tragédias humanas e garantir o respeito ao direito internacional".
Concretamente, Poroshenko pediu o endurecimento das sanções econômicas e financeiras contra a Rússia pelos "crimes internacionais cometidos".
No dia 4 de março, o ex-espião russo e sua filha Yulia foram encontrados inconscientes perto de um shopping da cidade britânica de Salisbury e as autoridades de Londres comunicaram posteriormente que os dois tinham sido envenenados com um agente nervoso de tipo "Novichok", fabricado na Rússia, que nega seu envolvimento no crime. EFE
kkb-vh/rpr
"A Ucrânia, em solidariedade com seus parceiros britânicos e aliados ocidentais, decidiu expulsar 13 diplomatas russos", escreveu Poroshenko em seu perfil do Facebook, no mesmo dia em que Estados Unidos, Canadá e vários países da União Europeia (UE) também anunciaram expulsões.
O governo ucraniano expressou dessa forma o seu apoio à versão britânica de que o Kremlin é responsável pela tentativa de assassinato, que aconteceu com um agente nervoso que a Rússia fabricou no passado e que acredita-se que continua produzindo.
"A Rússia, mais uma vez, confirmou seu desprezo, não só pela soberania de Estados independentes, mas também para o valor da vida humana", acrescentou Poroshenko.
Além disso, o presidente ucraniano lembrou que as relações diplomáticas entre Ucrânia e Rússia já estavam "congeladas" devido à ocupação de territórios ucranianos e ao conflito no leste do país com separatistas pró-Rússia.
Kiev considera que a resposta comum às ações do Kremlin deve continuar sendo firme para prevenir "novas tragédias humanas e garantir o respeito ao direito internacional".
Concretamente, Poroshenko pediu o endurecimento das sanções econômicas e financeiras contra a Rússia pelos "crimes internacionais cometidos".
No dia 4 de março, o ex-espião russo e sua filha Yulia foram encontrados inconscientes perto de um shopping da cidade britânica de Salisbury e as autoridades de Londres comunicaram posteriormente que os dois tinham sido envenenados com um agente nervoso de tipo "Novichok", fabricado na Rússia, que nega seu envolvimento no crime. EFE
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