Primeiro-ministro interino da Armênia propõe a antecipação das eleições
Erevan, 25 abr (EFE).- O primeiro-ministro interino da Armênia, Karen Karapetyan, propôs nesta quarta-feira a realização de eleições antecipadas, após a renúncia há dois dias do ex-presidente e primeiro-ministro, Serge Sargsian, forçado a deixar o cargo por grandes protestos da oposição.
"Propomos a realização das eleições antecipadas, e se o povo eleger (o líder da oposição, Nikol Pashinyan), será o novo primeiro-ministro", disse Karapetyan, em entrevista coletiva, em resposta à exigência do líder da oposição para que um "candidato do povo" assuma o cargo imediatamente e até a realização do pleito.
Pashinyan ameaçou esta manhã com novos protestos populares se o Partido Republicano de Sargsian e Karapetyan, que tem a maioria dos assentos no Parlamento, não ceder a chefia de Governo a um "candidato do povo", cargo para o qual se ofereceu o próprio líder da oposição.
"Eles querem eleições antecipadas quando o primeiro-ministro é um representante do Partido Republicano. Sabemos como serão essas eleições. Rejeitamos essa opção e boicotaremos essas eleições, bloquearemos todos os colégios eleitorais", afirmou Pashinyan, em uma declaração retransmitida em seu Facebook.
O cargo de primeiro-ministro "deve ocupado por um candidato do povo, após o qual deve se formar um governo interino e então as eleições parlamentares antecipadas podem ser realizadas", exigiu o político, que liderou as históricas manifestações em Erevan que derrubaram Sargsian.
"Serge Sargsian se foi, mas todos os republicanos devem ser afastados do poder. Pedimos a continuação das ações maciças de desobediência civil. Devemos dar mais um passo para levar a luta ao seu final lógico", disse Pashinyan, na sua mensagem aos armênios.
O líder da aliança Yelk (Saída), proclamou ontem que conta com o apoio de 90% do eleitorado e considerou "muito provável" que se transforme no futuro primeiro-ministro do país.
"Eu não falo em nome do meu partido, falo em nome do povo armênio, pois todos os senhores puderam comprovar que a população armênia nos apoia", disse à imprensa.
Karen Karapetyan, por sua vez, pediu hoje a todos os partidos políticos que se reúnam para negociar a convocação das eleições antecipadas, e alertou a população contra novos protestos.
"Se isso continuar, teremos problemas econômicos, os investidores estão indo embora, o turismo está em declínio e o interesse dos empresários está reduzido; estamos nos aproximando do momento em que será muito difícil recuperar tudo isso", disse o primeiro-ministro interino.
Dez dias de manifestações em massa obrigaram a renúncia de Sargsian do cargo de primeiro-ministro, que foi nomeado pelo Parlamento depois de dez anos no poder como presidente do país.
A oposição o acusou de querer se perpetuar no poder, reformando a Constituição e mudando o sistema político da Armênia de república presidencialista para parlamentaria.
"Propomos a realização das eleições antecipadas, e se o povo eleger (o líder da oposição, Nikol Pashinyan), será o novo primeiro-ministro", disse Karapetyan, em entrevista coletiva, em resposta à exigência do líder da oposição para que um "candidato do povo" assuma o cargo imediatamente e até a realização do pleito.
Pashinyan ameaçou esta manhã com novos protestos populares se o Partido Republicano de Sargsian e Karapetyan, que tem a maioria dos assentos no Parlamento, não ceder a chefia de Governo a um "candidato do povo", cargo para o qual se ofereceu o próprio líder da oposição.
"Eles querem eleições antecipadas quando o primeiro-ministro é um representante do Partido Republicano. Sabemos como serão essas eleições. Rejeitamos essa opção e boicotaremos essas eleições, bloquearemos todos os colégios eleitorais", afirmou Pashinyan, em uma declaração retransmitida em seu Facebook.
O cargo de primeiro-ministro "deve ocupado por um candidato do povo, após o qual deve se formar um governo interino e então as eleições parlamentares antecipadas podem ser realizadas", exigiu o político, que liderou as históricas manifestações em Erevan que derrubaram Sargsian.
"Serge Sargsian se foi, mas todos os republicanos devem ser afastados do poder. Pedimos a continuação das ações maciças de desobediência civil. Devemos dar mais um passo para levar a luta ao seu final lógico", disse Pashinyan, na sua mensagem aos armênios.
O líder da aliança Yelk (Saída), proclamou ontem que conta com o apoio de 90% do eleitorado e considerou "muito provável" que se transforme no futuro primeiro-ministro do país.
"Eu não falo em nome do meu partido, falo em nome do povo armênio, pois todos os senhores puderam comprovar que a população armênia nos apoia", disse à imprensa.
Karen Karapetyan, por sua vez, pediu hoje a todos os partidos políticos que se reúnam para negociar a convocação das eleições antecipadas, e alertou a população contra novos protestos.
"Se isso continuar, teremos problemas econômicos, os investidores estão indo embora, o turismo está em declínio e o interesse dos empresários está reduzido; estamos nos aproximando do momento em que será muito difícil recuperar tudo isso", disse o primeiro-ministro interino.
Dez dias de manifestações em massa obrigaram a renúncia de Sargsian do cargo de primeiro-ministro, que foi nomeado pelo Parlamento depois de dez anos no poder como presidente do país.
A oposição o acusou de querer se perpetuar no poder, reformando a Constituição e mudando o sistema político da Armênia de república presidencialista para parlamentaria.
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