Com novas nomeações, presidente catalão "destrava" governo regional
Barcelona (Espanha), 29 mai (EFE).- O presidente do governo regional da Catalunha, Joaquim Torra, nomeou nesta terça-feira quatro novos membros para seu gabinete - que substituirão os que tinham sido designados e que estão presos ou foragidos da Justiça espanhola - e, com esta medida, destravou a situação política na comunidade autônoma.
Ao tomar conhecimento da decisão, o governo espanhol reiterou que obrigou Torra a fazer as substituições.
Em 19 de maio, o político catalão escolheu Jordi Turull e Josep Rull, ambos em prisão preventiva, e a Toni Comín e Lluís Puig, atualmente foragidos na Bélgica, como parte de seu gabinete. Todos eles eram conselheiros da gestão anterior, de Carles Puigdemont, e desta forma Torra havia sinalizado proximidade em relação à postura de seu antecessor.
Todos os quatro originalmente escolhidos são réus pelas ligações com o processo separatista catalão de outubro de 2017, considerado ilegal por Madri.
O governo espanhol considerou uma "provocação" a proposta inicial e advertiu que não publicaria as nomeações no Diário Oficial da Catalunha, requisito indispensável para que fossem validadas.
A publicação das nomeações compete atualmente ao governo espanhol, porque assumiu a administração regional catalã em 27 de outubro de 2017, quando Rajoy destituiu, amparado na Constituição, todo o governo de Puigdemont.
A formação de um novo governo autônomo sem processos judiciais possibilitará, além disso, o fim do controle de Madri sobre as instituições catalãs, como foi estabelecido pelo Senado espanhol.
Ao tomar conhecimento da decisão, o governo espanhol reiterou que obrigou Torra a fazer as substituições.
Em 19 de maio, o político catalão escolheu Jordi Turull e Josep Rull, ambos em prisão preventiva, e a Toni Comín e Lluís Puig, atualmente foragidos na Bélgica, como parte de seu gabinete. Todos eles eram conselheiros da gestão anterior, de Carles Puigdemont, e desta forma Torra havia sinalizado proximidade em relação à postura de seu antecessor.
Todos os quatro originalmente escolhidos são réus pelas ligações com o processo separatista catalão de outubro de 2017, considerado ilegal por Madri.
O governo espanhol considerou uma "provocação" a proposta inicial e advertiu que não publicaria as nomeações no Diário Oficial da Catalunha, requisito indispensável para que fossem validadas.
A publicação das nomeações compete atualmente ao governo espanhol, porque assumiu a administração regional catalã em 27 de outubro de 2017, quando Rajoy destituiu, amparado na Constituição, todo o governo de Puigdemont.
A formação de um novo governo autônomo sem processos judiciais possibilitará, além disso, o fim do controle de Madri sobre as instituições catalãs, como foi estabelecido pelo Senado espanhol.
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