"Tratamento dos EUA com o México foi terrível", diz futuro chanceler mexicano
México, 9 jul (EFE).- O Governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, deu um tratamento "terrível" ao México, que apesar disso buscará "áreas de entendimento" quando Andrés Manuel López Obrador assumir a Presidência, disse nesta segunda-feira o próximo chanceler, Marcelo Ebrard.
"Claro, o tratamento que recebemos por parte dos Estados Unidos foi terrível. O México e os mexicanos recebemos um péssimo tratamento", apontou nesta segunda-feira o futuro titular da Secretaria de Relações Exteriores (SRE) em entrevista à "Rádio Fórmula".
O chefe de Governo da Cidade do México de 2006 a 2012 explicou que, apesar disso, o país latino-americano não vai necessariamente "endurecer as posições".
"O que temos que fazer agora é ver quais áreas de entendimento pode haver. O mais fácil na política exterior é magnificar o conflito; é o mais simples. E o mais complexo é buscar estas áreas", acrescentou.
Ebrard, que foi anunciado como chanceler na semana passada, explicou que sua incumbência é a de "dignificar" o México e seus interesses frente aos Estados Unidos, e lembrou que os governos de Obrador, que assumirá a Presidência em 1 de dezembro, e o de Donald Trump deverão "coexistir".
Sobre a negociação do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA), Ebrard considerou que devem ser "fortalecidas as posições" que o México adotou, por exemplo, defendendo os já existentes instrumentos de arbitragem.
Ebrard afirmou, além disso, que serão "coordenadas ações com a atual administração para não debilitar os interesses do México" nesta complexa modernização do convênio comercial, em vigor desde 1994 entre México, Estados Unidos e Canadá.
Reiterou, além disso, a importância de que ambos líderes, Obrador e Trump, possam se reunir depois de 1 de dezembro.
O primeiro contato de Obrador com o Governo dos Estados Unidos deve ocorrer em 13 de julho, quando se reunirá na Cidade do México - junto com o atual presidente do México, Enrique Peña Nieto - com o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.
Sobre a visita de Pompeo, Ebrard considerou que pode ser um primeiro passo para encontrar estas "áreas de entendimento" entre os países.
Finalmente, o próximo chanceler explicou que desde seu cargo buscará "relançar" a política exterior mexicana, começando com a relação com os Estados Unidos, mas também com a América Latina e o Caribe, e, além disso, procurará "reorganizar" a relação com a União Europeia e a Ásia, especialmente a China.
"Claro, o tratamento que recebemos por parte dos Estados Unidos foi terrível. O México e os mexicanos recebemos um péssimo tratamento", apontou nesta segunda-feira o futuro titular da Secretaria de Relações Exteriores (SRE) em entrevista à "Rádio Fórmula".
O chefe de Governo da Cidade do México de 2006 a 2012 explicou que, apesar disso, o país latino-americano não vai necessariamente "endurecer as posições".
"O que temos que fazer agora é ver quais áreas de entendimento pode haver. O mais fácil na política exterior é magnificar o conflito; é o mais simples. E o mais complexo é buscar estas áreas", acrescentou.
Ebrard, que foi anunciado como chanceler na semana passada, explicou que sua incumbência é a de "dignificar" o México e seus interesses frente aos Estados Unidos, e lembrou que os governos de Obrador, que assumirá a Presidência em 1 de dezembro, e o de Donald Trump deverão "coexistir".
Sobre a negociação do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA), Ebrard considerou que devem ser "fortalecidas as posições" que o México adotou, por exemplo, defendendo os já existentes instrumentos de arbitragem.
Ebrard afirmou, além disso, que serão "coordenadas ações com a atual administração para não debilitar os interesses do México" nesta complexa modernização do convênio comercial, em vigor desde 1994 entre México, Estados Unidos e Canadá.
Reiterou, além disso, a importância de que ambos líderes, Obrador e Trump, possam se reunir depois de 1 de dezembro.
O primeiro contato de Obrador com o Governo dos Estados Unidos deve ocorrer em 13 de julho, quando se reunirá na Cidade do México - junto com o atual presidente do México, Enrique Peña Nieto - com o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.
Sobre a visita de Pompeo, Ebrard considerou que pode ser um primeiro passo para encontrar estas "áreas de entendimento" entre os países.
Finalmente, o próximo chanceler explicou que desde seu cargo buscará "relançar" a política exterior mexicana, começando com a relação com os Estados Unidos, mas também com a América Latina e o Caribe, e, além disso, procurará "reorganizar" a relação com a União Europeia e a Ásia, especialmente a China.
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