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Sem Trump, secretário de Estado representará EUA na posse de Bolsonaro

21.ago.2018 - O Secretário de Estado americano, Mike Pompeo - Saul Loeb/AFP
21.ago.2018 - O Secretário de Estado americano, Mike Pompeo Imagem: Saul Loeb/AFP

Washington

17/12/2018 20h34

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, será o principal nome da delegação que representará o governo do país na posse de Jair Bolsonaro como novo presidente do Brasil, em 1º de janeiro. O presidente norte-americano, Donald Trump, não virá para o evento. 

Em comunicado, o escritório de imprensa da Casa Branca anunciou nesta segunda-feira (17) que a delegação será composta, além de Pompeo, pelo administrador da Agência dos EUA para Desenvolvimento Internacional (Usaid), Mark Green; o encarregado de negócios no Brasil, William Popp; e o diretor para assuntos de América Latina do Conselho de Segurança Nacional, Mauricio Claver-Carone.

Após a vitória nas eleições de outubro, de receber uma ligação de Donald Trump e uma visita de John Bolton, assessor de Segurança Nacional dos EUA, Bolsonaro chegou a afirmar que havia uma possibilidade de o presidente americano vir ao Brasil para a posse, o que não se concretizará de acordo com o comunicado da Casa Branca

Durante a visita ao Rio, o assessor do presidente americano repassou o convite de Trump para que Bolsonaro vá aos EUA.

"A chegada de Bolsonaro é uma enorme mudança em relação ao passado", disse Bolton recentemente sobre a eleição no Brasil.

Trump foi um dos primeiros líderes mundiais a ligar para Bolsonaro após sua vitória nas urnas. Na conversa, o presidente americano disse que esperava uma maior aproximação entre os dois países, especialmente em assuntos comerciais e de cooperação militar.

Entre os líderes mundiais que estarão presentes na posso do dia 1º estão o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, o presidente chileno, Sebastián Piñera, o presidente colombiano, Iván Duque Márquez, e o presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez. 

Mauricio Macri, presidente da Argentina, não confirmou sua presença, mas anunciou vir ao Brasil no dia 16 de janeiro para se encontrar com o presidente eleito. 

Durante o final de semana, sob orientação da equipe de Bolsonaro, o Itamaraty desconvidou os chefes de Estado da Venezuela e de Cuba.