Chanceler argentino diz que governos trabalharão juntos e cita 'reinterpretação' do Mercosul

O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Jorge Faurie, confirmou nesta terça-feira em Brasília que o presidente de seu país, Mauricio Macri, se reunirá nesta mesma cidade com o novo governante brasileiro, Jair Bolsonaro, no próximo dia 16 de janeiro.
"Temos muitíssimo para construir entre os dois países e em 16 de janeiro o presidente Macri estará em Brasília para uma primeira reunião de trabalho" com Bolsonaro, disse Faurie aos jornalistas após assistir à posse do novo presidente brasileiro.
Segundo o ministro argentino, que representou Macri nos atos de posse de Bolsonaro, é preciso esperar para conhecer melhor as diretrizes do novo governo brasileiro, mas o importante é que ambos países estão juntos para trabalhar pelo desenvolvimento das suas sociedades.
Argentina e Brasil são os maiores sócios do Mercosul, bloco que também é integrado por Uruguai e Paraguai e que Bolsonaro disse que deveria ser "revisado", a fim de colocá-lo a serviço de uma abertura mais ampla aos mercados internacionais.
Além disso, o novo presidente também tem se manifestado a favor de uma maior promoção dos acordos bilaterais para o comércio, o que gerou certas dúvidas sobre o lugar que o Mercosul ocupará nos seus planos de governo.
Nesse sentido, o chanceler argentino comentou apenas que o Mercosul "tem mais de 30 anos de vigência" e que "agora temos que ver como o reinterpretaremos à luz do tempo que vivemos".
"Governos trabalhão pela prosperidade", diz Macri.
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, parabenizou Bolsonaro nesta terça-feira pelo Twitter, e disse esperar que os dois países colaborem na prosperidade de seus cidadãos.
"Quero enviar meus melhores desejos a Jair Bolsonaro no dia que assume como presidente do Brasil, país amigo e irmão. Confio que nossos governos continuarão colaborando para a prosperidade de nossos povos", escreveu Macri.
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