Hamas condena "golpe de Estado" contra Maduro e "ingerência" dos EUA
Jerusalém, 25 jan (EFE).- O movimento islamita Hamas condenou nesta sexta-feira "o golpe de Estado fracassado" contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e denunciou "a ingerência dos Estados Unidos" nos assuntos internos do país sul-americano.
A organização palestina, que governa 'de facto' a Faixa de Gaza desde 2007, que está sob bloqueio israelense desde então, louvou "os venezuelanos, que são imunes a conspirações", e expressou em comunicado "a gratidão do povo palestino ao governo venezuelano por seu enorme e incondicional apoio à causa palestina".
"A tentativa dos Estados Unidos de organizar um golpe de Estado é uma continuação" de sua "política agressiva", afirmou o Hamas, que acrescentou que Washington "viola os princípios democráticos e a livre vontade dos povos", e "o seu comportamento representa uma ameaça para a segurança e a estabilidade do mundo".
Nesta quarta-feira, Juan Guaidó, líder da Assembleia Nacional venezuelana, se autoproclamou presidente interino do país ao considerar ilegítimo o presidente Maduro, que rejeita sua autoproclamação.
Maduro ganhou em maio de 2018 eleições nas quais a maioria da oposição não participou por considerá-las fraudulentas, assim como parte da comunidade internacional.
O Hamas é considerado uma organização terrorista por EUA, União Europeia, Israel e outros países. EFE
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