Migração da Colômbia diz que 13 militares e policiais venezuelanos desertaram
Cúcuta (Colômbia), 23 fev (EFE).- Pelo menos 13 membros da Guarda Nacional Bolivariana da Venezuela e dois da polícia desse país desertaram neste sábado em meio à tentativa de entrada da ajuda humanitária ao território venezuelano, confirmou Migração da Colômbia.
"Neste momento a Migração da Colômbia, no departamento de Norte de Santander, está antecipando as entrevistas correspondentes a dez membros da Guarda Nacional Venezuelana e duas mulheres da Polícia Nacional Bolivariana que chegaram ao país fugindo da ditadura de Nicolás Maduro".
Segundo o relatório oficial, "mais um se entregou no departamento de Arauca".
Na manhã de hoje quatro membros da Guarda desertaram e solicitaram a proteção das autoridades colombianas país na cidade de Cúcuta, informaram fontes oficiais.
"Três membros da guarda venezuelana acabam de desertar da ditadura de Nicolás Maduro na Ponte Internacional Simón Bolívar e solicitaram a ajuda da Migração da Colômbia", indicou este órgão em uma curta mensagem enviada aos veículos de imprensa.
Posteriormente, a Migração acrescentou que um sargento venezuelano também desertou das fileiras na Ponte Francisco de Paula Santander.
Além deles, um tenente de fragata da Marinha Bolivariana e um major da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) se uniram ao grupo de desertores.
O tenente cruzou o rio Arauca, no departamento de mesmo nome, e chegou até onde havia membros do Ministério Público da Colômbia e pediu proteção.
"Não estou desertando, mas me somo à causa da ajuda humanitária", disse o militar em declarações a jornalistas.
Por sua vez, o maior Hugo Enrique Parra Martínez, da FANB, reconheceu na ponte de Tienditas, em Cúcuta, o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, e afirmou que "lutará com o povo venezuelano".
Além disso, um número não determinado de membros da Polícia da Venezuela que bloqueavam a passagem da ajuda humanitária pela Ponte Internacional Simón Bolívar desertaram e passaram para o lado colombiano da fronteira. EFE
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