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Trump chega a Hanói na véspera de segunda cúpula com Kim Jong-un

26/02/2019 12h50

Hanói, 26 fev (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou nesta terça-feira a Hanói, a capital do Vietnã, onde participará durante os dois próximos dias de sua segunda cúpula com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, que já se encontra na capital vietnamita após uma longa viagem por trem e estrada desde Pyongyang.

O avião presidencial Air Force One aterrissou às 20h54 locais (10h54 em Brasília) no aeroporto internacional de Hanói, depois de um voo de mais de 20 horas que incluiu duas paradas de reabastecimento, uma no Reino Unido e outra no Catar.

A agenda de Trump no Vietnã começará nesta quarta-feira com várias reuniões com autoridades vietnamitas e sua cúpula com Kim terá início no fim da tarde com um jantar de trabalho privado com o líder norte-coreano.

Trump não fez declarações à imprensa ao descer do avião, e somente trocou poucas palavras com a delegação vietnamita que o recebeu no aeroporto, liderada pelo ministro de Relações Exteriores, Pham Binh Minh.

Em seguida, Trump entrou em sua limusine blindada para se dirigir a seu hotel em Hanói por uma estrada iluminada em alguns trechos por postes de luz decorados com as bandeiras de Estados Unidos, Coreia do Norte e Vietnã.

Trump chegou a Hanói dez horas depois de Kim, que cruzou a fronteira entre China e Vietnã em seu trem blindado, depois de três dias de viagem desde a capital norte-coreana.

Kim fez o resto da viagem em uma limusine que o transferiu até Hanói por uma estrada que tinha sido previamente fechada ao trânsito.

O líder norte-coreano evitou qualquer aparição em público na capital vietnamita, e apenas se deslocou até a embaixada norte-coreana em Hanói, mais uma vez escoltado por um pequeno exército privado, enquanto a agenda de sua primeira visita ao Vietnã é mantida em segredo.

A cúpula entre Trump e Kim começará na tarde de quarta-feira com uma breve saudação entre ambos, seguida de um jantar de trabalho na qual os líderes estarão acompanhados somente por dois assessores americanos e dois norte-coreanos. EFE