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Presidente do Uruguai é diagnosticado com tumor maligno

14.nov.2017 - O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez - Alfredo Estrella/AFP
14.nov.2017 - O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez Imagem: Alfredo Estrella/AFP

Em Montevidéu

23/08/2019 12h15

O diagnóstico de um exame realizado hoje confirmou que o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, tem um tumor maligno, segundo informou a presidência em comunicado.

"Hoje foi realizado um exame que confirmou a presença de um tumor maligno. O relatório definitivo estará disponível nos próximos dias", afirma o texto assinado pelo médico do presidente, o cardiologista Mario Zelarayán.

O documento explica que Vázquez "está em excelente estado e superou o procedimento sem complicações". De acordo com a nota, "a determinação das futuras condutas terapêuticas" dependerá "do resultado dos exames andamento".

Vázquez, que é oncologista de profissão, foi internado na quinta-feira em um centro de saúde de Montevidéu para ser submetido a exames e determinar o alcance do nódulo pulmonar descoberto recentemente e que ele mesmo divulgou na terça-feira.

O presidente, de 79 anos, chegou ao hospital à noite, no próprio carro particular, cumprimentou a imprensa que o esperava na porta durante todo o dia e entrou caminhando.

Uma vez internado, Vázquez foi submetido a uma biópsia, algo "fundamental", nas palavras do presidente da Sociedade de Oncologia Médica e Pediátrica do Uruguai, Diego Ubillos, para determinar a malignidade da imagem "anormal" que foi detectada no pulmão.

Segundo explicou à Agência Efe o diretor de oncologia do Hospital Maciel de Montevidéu, Diego Touya, nestes casos a biópsia é feita através de uma fibrobroncoscopia com uma câmera que ingressa pelas fossas nasais para os brônquios e procura a lesão para tirar uma amostra de tecido.

Vázquez anunciou na terça-feira passada que foi diagnosticado com um nódulo pulmonar com "caraterísticas muito firmes" de que poderia se tratar de "um processo maligno". No mesmo dia, disse que todos os exames e tratamentos necessários seriam feitos no Uruguai porque o país conta com "um corpo médico de excelência" e tecnologia de vanguarda.