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Pequim impõe restrições a diplomatas dos Estados Unidos na China

Presidente dos EUA, Donald Trump, com o presidente chinês, Xi Jinping - REUTERS/Kevin Lamarque
Presidente dos EUA, Donald Trump, com o presidente chinês, Xi Jinping Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque

Em Pequim

06/12/2019 12h14

O governo da China confirmou hoje a imposição de restrições a diplomatas americanos em seu país, como resposta a medidas semelhantes que Washington decidiu aplicar em outubro a diplomatas chineses nos Estados Unidos.

Questionada se a represália envolve notificar o Ministério das Relações Exteriores com cinco dias de antecedência das reuniões com membros do governo local, a porta-voz da Chancelaria chinesa, Hua Chunying, apenas acenou positivamente com a cabeça.

"A China apenas está fazendo retaliações", disse Hua, acrescentando que "em resposta às restrições do Departamento de Estado dos EUA aos diplomatas chineses desde outubro deste ano, a China notificou a Embaixada americana no país asiático de que serão tomadas medidas imediatas".

Eles entraram em vigor na última quarta-feira (3), confirmou a porta-voz do regime comunista.

Desde o início do ano passado, os EUA abriram uma guerra comercial com a China por conta - entre outras questões - do desequilíbrio da balança comercial, roubo de propriedade intelectual e transferência forçada de tecnologia, as relações entre as duas maiores economias do planeta se deterioraram rapidamente.