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Colômbia se aproxima de 6 mil mortes por covid-19

Homem protege o rosto na Colômbia durante a pandemia do novo coronavírus - Guillermo Legaria Schweizer/Getty Images
Homem protege o rosto na Colômbia durante a pandemia do novo coronavírus Imagem: Guillermo Legaria Schweizer/Getty Images

De Bogotá

16/07/2020 05h44

A Colômbia confirmou mais 189 mortes por covid-19 nesta quarta-feira e se aproximou da marca de 6 mil vítimas do novo coronavírus desde o começo da pandemia, com 5.814 mortes devido à pandemia, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde.

Além disso, 5.271 novas infecções foram notificadas hoje, o que elevou o total de casos para 165.169, dos quais 87.269 ainda estão ativos, de acordo com as autoridades sanitárias.

Apesar de o país ter tido dias piores nas últimas semanas, os números continuam altos principalmente em Bogotá e nos departamentos de Atlántico e Antioquia.

Recorde de mortes em Bogotá

Das 189 mortes do dia, 73 foram registradas em Bogotá, o maior número de óbitos na capital desde que a emergência sanitária começou. No Atlântico, a segunda maior fonte de contágio, houve 41, 25 delas na capital Barranquilla, enquanto no Valle del Cauca foram reportadas 16.

Antioquia acrescentou nove vítimas do vírus SARS-CoV-2; Sucre, oito; Magdalena, sete; Córdoba, seis; e Cundinamarca, cinco. Bolívar, Cauca e Norte de Santander tiveram quatro mortes cada, enquanto em La Guajira, Nariño e Chocó foram contadas três. Já Huíla, Santander e Meta tiveram uma cada um.

O boletim diário do Ministério da Saúde também informou que 2.930 pacientes foram curados nas últimas 24 horas, o que faz com que o país vizinho tenha 71.736 curados.

Pandemia até dezembro

O ministro da Saúde, Fernando Ruiz, disse em entrevista à Agência Efe que a Colômbia terá um impacto ainda relativamente significativo da pandemia até o final de novembro ou início de dezembro.

"Minha aspiração é que, em janeiro e fevereiro, já tenhamos ultrapassado a pior parte da situação", declarou Ruiz, que considerou que as medidas tomadas pelo governo desde a chegada do vírus ao país vizinho, incluindo a quarentena, fizeram com que o contágio se dissipasse ao longo do tempo.

"Outros países optaram por lidar com a pandemia e sair dela rapidamente, com consequências de mortalidade muito elevadas. Entendo um pouco as decisões políticas e as prioridades de cada país. Tomamos esta, e isso significa que certamente chegaremos com um impacto significativo no final do ano", enfatizou.