Durante homenagens às vítimas do 11/9, Trump pede união entre americanos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu hoje "unidade" entre os americanos, durante a cerimônia em memória das quase 3 mil vítimas nos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 em Nova York, Arlington e Pensilvânia.
De Shanksville, Pensilvânia, onde o voo 93 da United Airlines caiu com 40 passageiros e quatro terroristas, Trump defendeu a unidade.
"Estamos comprometidos em ser uma nação americana, em defender nossas liberdades, defender nossos valores e amar o nosso próximo; celebrar nosso país e cuidar de nossas comunidades; honrar nossos heróis e nunca esquecer", disse ele.
O presidente, que manteve um tom solene e clamou pela unidade - algo incomum para ele -, também lembrou as 7 mil vidas de "heróis militares" perdidas durante a guerra ao terrorismo que o presidente George W. Bush começou após os ataques e que Barack Obama e agora, Trump, herdaram.
O republicano afirmou que os passageiros do voo 93 agiram como "grandes patriotas" ao decidirem "enfrentar o mal puro" e salvar a capital Washington, suposto destino dos sequestradores, que queriam derrubar a aeronave no Capitólio.
Pouco depois das 10h (hora local) do dia 11 de setembro de 2001, o voo 93 da United caiu em um terreno baldio no sudoeste da Pensilvânia, após uma revolta de alguns de seus passageiros, que conseguiram chegar até a cabine e lutar com o sequestradores até que a aeronave perdesse o controle.
Trump homenageou os mortos na Pensilvânia no monumento que foi erguido no local do acidente e também lembrou das mais de 2,6 mil pessoas que morreram em Nova York nos ataques às duas torres gêmeas, bem como aos mais de 180 mortos no ataque ao Pentágono.
O presidente aproveitou o discurso para mostrar seu sentimento particular sobre a guerra particular contra o terrorismo de seu governo com a morte do líder do grupo do Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, e do chefe dos Guardiões da Revolução Iraniana, general Qasem Soleimani, o oficial militar mais influente do Irã e a quem Trump chamou de "açougueiro iraniano".
Já o vice-presidente, Mike Pence, participou hoje, no local onde ficava o World Trade Center, em Nova York, de duas cerimônias em memórias das vítimas que morreram nas "Torres Gêmeas".
Pence encontrou-se com o candidato democrata à presidência, Joe Biden, a quem cumprimentou e que também seguiria até Shanksville para prestar homenagens.
A pandemia da covid-19 atrapalhou as homenagens aos mortos e, em muitos casos, apenas membros da família tiveram acesso às cerimônias.
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