Johnson diz que segundo confinamento seria desastroso para economia britânica
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, reconheceu hoje que um segundo confinamento em todo o país, como o que ocorreu entre os meses de março e maio, teria consequências "desastrosas" para a economia e finanças britânicas.
Diante da comissão de articulação da Câmara dos Comuns, composta pelos presidentes das diversas comissões, Johnson afirmou que seu governo está focado em fazer "as pessoas poderem voltar ao trabalho", descartando a extensão das medidas retenção do emprego, introduzida no início do confinamento.
A oposição política e os sindicatos alertam que poderá haver uma "enxurrada de demissões" quando terminar, no final de outubro, o programa implantado em março, segundo o qual o Estado paga parte do salário dos trabalhadores das empresas afetadas pelas restrições devidas à pandemia da covid-19.
Johnson garantiu aos deputados que o governo será "criativo" na promoção de novas medidas de apoio, "mas dentro dos limites", pois, disse ele, ultrapassar nesse sentido pode ser desastroso.
O governo tenta combinar restrições para evitar a disseminação do novo coronavírus com a reabertura gradual da economia, depois que o país registrou sua primeira recessão antes do verão europeu, desde a crise de crédito de 2008.
O PIB (Produto Interno Bruto) britânico cresceu 6,6% em julho, em comparação com o mês anterior — um pouco menos do que os analistas esperavam —, embora ainda esteja 11,7% abaixo do nível de fevereiro.
A economia nacional caiu 2,2% no primeiro trimestre e 20,4% de abril a junho, quando o país tecnicamente entrou em recessão.
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