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Rússia anuncia acordo para retirada de combatentes ucranianos feridos de siderúrgica

Fumaça sobe acima da siderúrgica Azovstal, em Mariupol, Ucrânia, no mês passado. - MARIUPOL CITY COUNCIL/via REUTERS
Fumaça sobe acima da siderúrgica Azovstal, em Mariupol, Ucrânia, no mês passado. Imagem: MARIUPOL CITY COUNCIL/via REUTERS

16/05/2022 16h24

O Ministério da Defesa da Rússia informou nesta segunda-feira um acordo para a retirada dos combatentes da Ucrânia feridos que estão entrincheirados há semanas na usina siderúrgica de Azovstal, na cidade portuária de Mariupol.

A nota oficial que informa sobre a evacuação, contudo, não aponta para o número preciso de militares envolvidos na operação.

"Como resultado das negociações com os representantes dos militares ucranianos bloqueados no território da usina siderúrgica de Azovstal, se chegou a um acordo para a evacuação dos feridos", aponta comunicado da Defesa russa.

Além disso, o ministério relata que está sendo adotado um pacto de cessar-fogo na região e que foi aberto um corredor humanitário para que os militares feridos sejam retirados e "levados para um centro médico em Novoazovsk, na república popular de Donetsk".

A vice-primeira-ministra para a Reintegração dos Territórios Temporariamente Ocupados da Ucrânia, Iryna Vereschuk, disse na semana passada que na siderúrgica estão de 500 a 600 militares feridos.

Do grupo, 38 apresentavam quadro grave, por isso, tinham a preferência na saída de Azovstal.

Vereschuk garantiu que a Ucrânia propôs uma troca dos feridos na siderúrgica por prisioneiros russos que foram capturados pelas forças ucranianas.

Nesta segunda-feira, o comandante do Batalhão Vostok, da autoproclamada república de Donetsk, Alexandr Jodakovski, afirmou que nove soldados ucranianos saíram hoje de Azovstal, para pedir por negociações para a retirada.