UE afirma que vitória eleitoral de Maduro 'não pode ser reconhecida'

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* UE não reconhece reeleição de Maduro na Venezuela. O bloco afirmou em um comunicado na noite de ontem que "na ausência de provas que os sustentem, os resultados divulgados em 2 de agosto pelo Conselho Nacional Eleitoral não podem ser reconhecidos". O texto pede ainda uma "verificação independente" das atas eleitorais, mas não reconhece a vitória do opositor, Edmundo González Urrutia, diferentemente dos Estados Unidos. Maduro foi declarado reeleito pelo órgão responsável pelas eleições no país com 51,95% dos votos contra 43,18% do opositor Edmundo González. No sábado, Alemanha, França, Itália, Espanha, Polônia, Portugal e Holanda cobraram conjuntamente a divulgação das atas eleitorais, assim como fizeram Brasil, Colômbia e México. Leia mais.

* Pesquisas mostram vantagem de Kamala na corrida à Casa Branca. O agregador de pesquisas eleitorais do estatístico Nate Silver mostra a vice-presidente dos Estados Unidos com 50,5% de chances de sair vencedora no colégio eleitoral nas eleições presidenciais de novembro, enquanto Trump tem 48,8% de chances. O agregador é o criador do principal modelo de previsão de resultados eleitorais e declarou em seu site que "embora a corrida ainda esteja incerta, Harris está 1,4 ponto percentual na frente de Trump na média nacional". O modelo leva em conta os resultados de diversas pesquisas eleitorais e ajusta o peso de cada uma conforme o nível de confiabilidade dos resultados. Veja os números.

* Temor de recessão nos EUA derruba ações na Bolsa no Japão. É o terceiro dia de queda, que ocorre após a divulgação de dados fracos de emprego nos Estados Unidos. Os índices Topix e Nikkei 225 caíram mais de 7% nas negociações da manhã de hoje. O desempenho se aproximava de ser o pior desde o tsunami de 2011 e o colapso nuclear de Fukushima, mas a Bolsa de Tóquio acionou um circuit breaker e as negociações das ações das principais empresas domésticas japonesas foram interrompidas por cerca de dez minutos. Na sexta-feira, sinais de fraqueza na economia dos EUA provocaram uma queda em Wall Street, a taxa de desemprego dos EUA subiu pelo quarto mês consecutivo, contrariando expectativas e acionando um indicador de recessão. Entenda.

* Israel ataca escolas usadas como abrigo por palestinos em Gaza. Pelo menos 30 pessoas morreram no ataque, que foi o segundo a uma escola no final de semana. O Exército israelense confirmou a ofensiva e disse que as escolas Hasan Salameh e Al Nasr eram usadas pelo Hamas como centro de comando e para esconder líderes e combatentes. No sábado, outra escola foi alvo de bombardeio na Cidade de Gaza e ao menos 15 pessoas morreram no bairro de Sheikh Radwan. O local também era ocupado por palestinos deslocados. Leia mais.

* Bélgica desiste do triatlo devido à contaminação do Rio Sena. O Comitê Olímpico Belga informou que a equipe do país não iria participar da prova mista que ocorreu hoje porque a triatleta Claire Michel, que competiu no triatlo feminino na semana passada, está doente e teve que se retirar da competição. Um jornal belga disse que a atleta foi contaminada por bactérias durante o trecho de natação no rio Sena e chegou a ser hospitalizada. A qualidade do rio voltou a ser discutida e não houve treinos prévios para as equipes neste domingo.

* Governo prepara 1ª reforma Cadastro Único em 14 anos. A base de dados é a porta de entrada para quase 2.000 benefícios sociais em todo o Brasil, incluindo o Bolsa Família e a tarifa social de energia. O cadastro reúne dados de 94 milhões de pessoas, a partir dos quais o governo federal desembolsa pelo menos R$ 280 bilhões em políticas sociais por ano. O novo sistema deve entrar em funcionamento em março do ano que vem e a mudança promete melhorar a qualidade das informações para evitar pagamentos indevidos.

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