Topo

Em inquérito de delação da Odebrecht, PF diz que Maia cometeu corrupção, falsidade ideológica e lavagem

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) - AMANDA PEROBELLI/  	REUTERS
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) Imagem: AMANDA PEROBELLI/ REUTERS

Por Ricardo Brito

Em Brasília

26/08/2019 18h16Atualizada em 26/08/2019 19h22

A Polícia Federal enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) as conclusões de um inquérito no qual sustenta haver "elementos concretos e relevantes" de que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cometeu os crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro a partir da delação de executivos da Odebrecht.

Em documento enviado ao STF, a PF diz que Maia e o pai dele, o ex-prefeito do Rio e vereador César Maia (DEM), cometeram uma série de crimes e relata, por exemplo, que ambos cometeram o crime de corrupção passiva ao pedirem e terem recebido contribuições indevidas do grupo nos anos de 2008, 2010, 2011 e 2014.

As conclusões do inquérito foram encaminhadas ao relator no Supremo, ministro Edson Fachin, que deu prazo de 15 dias para que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decida se vai oferecer denúncia contra Maia, o pai dele e outras três pessoas que a PF indiciou.