Estado de Nova York tem pico de mortes por coronavírus, mas hospitalizações diminuem
Os norte-americanos devem insistir no distanciamento social agora que os esforços estão dando sinais de desacelerar a disseminação do coronavírus, disseram autoridades médicas e estaduais dos Estados Unidos nesta quinta-feira, quando Nova York registrou outro pico de mortes, mas as hospitalizações diminuíram.
Como sinal de que a curva da doença está se achatando no Estado, o epicentro do surto nos EUA, o governador Andrew Cuomo disse que as novas hospitalizações atingiram uma nova baixa de 200, mas ao mesmo tempo se viu uma alta recorde de 799 mortes na quarta-feira, elevando o total a 7.067.
"Estamos achatando a curva por causa do temos feito e estamos achatando a curva até agora", disse Cuomo, referindo-se à forma de um gráfico que mostrava o número de casos novos. "Não se pode relaxar. O achatamento da curva na noite passada aconteceu por causa do que fizemos ontem."
Várias autoridades louvaram o sucesso aparente dos esforços de mitigação tal como refletidos nas projeções de mortes, que foram reduzidas de 100 mil para 60 mil — mas Anthony Fauci, o maior especialista em doenças infecciosas do país, disse que é importante que as pessoas continuem em casa.
"Temos que continuar a redobrar nossos esforços de mitigação da isolamento físico para poder manter esses números baixos e, com sorte, reduzi-los ainda mais do que vocês ouviram recentemente", disse Fauci, diretor do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas e Alergia dos EUA, ao programa "This Morning" do canal CBS.
As ordens de permanência em casa, que fecharam ambientes de trabalho não essenciais de 42 Estados, estão desacelerando drasticamente a economia antes vibrante e deixando milhões de pessoas sem emprego.
*Reportagem adicional de Gabriella Borter, Nathan Layne, Stephanie Kelly e Peter Szekely
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