Secretário de Defesa dos EUA contraria Trump e rejeita tropas para conter protestos
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper, disse hoje que não é a favor da invocação da Lei de Insurreição para mobilizar forças da ativa para conter os tumultos civis por ora, apesar das ameaças do presidente Donald Trump de militarizar a reação do país aos protestos em massa.
Trump disse nesta semana que poderia usar as forças militares em Estados que não reprimirem os protestos às vezes violentos contra a morte de George Floyd, um homem negro que estava desarmado e foi morto por um policial branco na cidade de Mineápolis.
"A opção de usar forças da ativa em um papel de cumprimento da lei só deveria ser usada como último recurso e só nas situações mais urgentes e graves. Não estamos em uma situação destas agora", disse Esper em uma coletiva de imprensa. "Não apoio invocar a Lei de Insurreição", completou.
Para mobilizar os militares em solo norte-americano para fins de cumprimento da lei, Trump teria que invocar a Lei de Insurreição de 1807 —algo que foi feito pela última vez em 1992 em reação aos tumultos provocados pelo espancamento de Rodney King em Los Angeles.
Os militares deixaram 1.600 membros das forças da ativa de prontidão nos arredores de Washington, D.C. em caso de necessidade.
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