Tribunal de apelações rejeita ação para impedir vitória de Biden na Geórgia
Por Tom Hals e Makini Brice
(Reuters) - Um tribunal federal de apelações rejeitou neste sábado a ação de um advogado conservador visando impedir a vitória do presidente eleito Joe Biden na Geórgia e deixou em vigor procedimentos que tornarão mais fáceis os votos de ausentes em janeiro, quando duas cadeiras no Senado estarão em disputa no estado.
O juiz distrital dos EUA Steven Grimberg, que foi indicado por Trump, rejeitou os argumentos do advogado L. Lin Wood e concluiu em um parecer do dia 20 de novembro que ele não tinha legitimidade para entrar com a ação.
O Tribunal de Apelações do 11º Circuito nos EUA em Atlanta concordou com o tribunal menor, dizendo que Wood falhou "em alegar um dano particularizado" e que o pedido era discutível de qualquer maneira, pois a Geórgia já havia certificado os votos da eleição.
"Não podemos aceitar disputas pós-eleitorais sobre questões variadas de contagem de votos e má conduta que podem ser devidamente impetradas em tribunais estaduais", disse o tribunal de apelações em sua decisão.
A decisão também significa que os funcionários eleitorais da Geórgia serão obrigados a notificar os eleitores ausentes para que possam resolver os problemas com seus votos nas eleições para o Senado dos EUA em janeiro.
No dia 5 de janeiro, a Geórgia realizará um segundo turno para suas duas cadeiras no Senado dos EUA, que determinará se republicanos ou democratas controlarão a casa.
Wood estava tentando derrubar o parecer de um juiz de primeira instância que se recusou a impedir que as autoridades da Geórgia certificassem a eleição do estado para Biden.
A decisão do tribunal de apelações foi decidida por um painel de três juízes, dois dos quais já foram considerados pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para assumir assentos na Suprema Corte dos EUA.
É mais um revés para os apoiadores de Trump na tentativa de reversão das vitórias de Biden. Eles sofreram perdas judiciais em Arizona, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin. Todos esses estados já certificaram seus resultados eleitorais.
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