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EUA impõem sanções a autoridades chinesas por repressão em Hong Kong

28.jun.2020 - Policiais prendem homem (ao centro) durante protesto em Hong Kong contra a nova lei de segurança nacional imposta pela China  - Isaac Lawrence/AFP
28.jun.2020 - Policiais prendem homem (ao centro) durante protesto em Hong Kong contra a nova lei de segurança nacional imposta pela China Imagem: Isaac Lawrence/AFP

Da Reuters, em Washington

16/07/2021 18h03

Os Estados Unidos impuseram sanções hoje a sete autoridades chinesas por conta da repressão de Pequim à democracia em Hong Kong, no mais recente esforço de Washington para responsabilizar a China pelo que chama de corrosão do Estado de Direito na ex-colônia britânica.

As sanções, publicadas pelo Departamento do Tesouro dos EUA, têm como alvo indivíduos do gabinete chinês de relacionamento com Hong Kong, usado por Pequim para orquestrar suas políticas no território chinês.

As sete pessoas adicionadas à lista do Tesouro foram Chen Dong, He Jing, Lu Xinning, Qiu Hong, Tan Tienui, Yang Jianping e Yin Zonghua, todos vice-diretores do gabinete de relacionamento.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que as autoridades chinesas no ano passado "minaram sistematicamente" as instituições democráticas de Hong Kong, atrasaram as eleições, afastaram parlamentares eleitos e prenderam milhares por discordarem das políticas governamentais.

"Diante das decisões de Pequim no ano passado, que sufocaram as aspirações democráticas das pessoas em Hong Kong, estamos agindo. Hoje enviamos uma mensagem clara de que os Estados Unidos estão decididamente ao lado dos habitantes de Hong Kong", disse Blinken em um comunicado.

Os Estados Unidos já impuseram sanções a outras autoridades de alto escalão, incluindo a líder de Hong Kong, Carrie Lam, e policiais graduados, por participação na redução das liberdades políticas no território.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse em entrevista coletiva em Pequim, antes que as ações fossem formalmente anunciadas, que os Estados Unidos deveriam parar de interferir em Hong Kong e que a China daria uma "resposta firme".