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Presidente de Israel recebe 3ª dose de vacina e defende reforço para idosos

30.jul.2021 - O presidente de Israel, Isaac Herzog, recebe a 3ª dose de vacina contra covid-19, ao lado da sua mulher, Michal, no Centro Médico Sheba, em Ramat Gan, perto de Tel Aviv - Maya Alleruzzo/Pool via REUTERS
30.jul.2021 - O presidente de Israel, Isaac Herzog, recebe a 3ª dose de vacina contra covid-19, ao lado da sua mulher, Michal, no Centro Médico Sheba, em Ramat Gan, perto de Tel Aviv Imagem: Maya Alleruzzo/Pool via REUTERS

Stephen Farrell

Da Reuters, em Jerusalém*

30/07/2021 12h52Atualizada em 30/07/2021 13h51

O presidente israelense, Isaac Herzog, recebeu a terceira dose da vacina contra coronavírus hoje, iniciando uma campanha para dar uma dose reforço a pessoas com mais de 60 anos para tentar desacelerar a disseminação da variante altamente transmissível delta.

Herzog, de 60 anos, recebeu a dose de reforço da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 no Centro Médico Sheba, em Ramat Gan, perto de Tel Aviv.

Ele afirmou que estava orgulhoso por lançar a iniciativa de reforço de vacinação — que é tão vital para permitir circunstância normais da vida o máximo possível nesta pandemia muito desafiadora. A esposa de Herzog, Michal, também recebeu a dose.

O casal foi acompanhado pelo primeiro-ministro, Naftali Bennett, que enfatizou a importância da dose de reforço na luta contra a pandemia de Covid-19 e prometeu que Israel compartilhará as informações que recolher da campanha de imunização pública.

Na véspera da campanha de reforço, Bennett disse que Israel já havia dado a duas mil pessoas imunossuprimidas a terceira dose sem efeitos colaterais graves.

Israel é um dos líderes mundiais na campanha de vacinação, e cerca de 57% da sua população com 9,3 milhões de pessoas foi vacinada com as duas doses. Essa taxa cresce para 87% entre pessoas com mais de 60 anos e 90% para os acima de 70.

Mas desde o surgimento da variante Delta, o Ministério da Saúde relatou duas vezes uma queda na eficácia da vacina contra infecções e uma pequena oscilação para baixo na proteção contra doenças graves.

O número diário de novas infecções subiu para mais de 2.000, em comparação a apenas um punhado de casos alguns meses atrás, e cerca de 160 pessoas estão atualmente internadas com sintomas graves. Mais de 6.400 pessoas morreram por causa do vírus.

*Edição de Catherine Evans