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Moradores da Louisiana podem ficar um mês sem energia após passagem de furacão Ida

31.ago.21 - Uma vista aérea mostra casas destruídas depois que o furacão Ida atingiu a costa da Louisiana, em Golden Meadow, Louisiana (EUA) - Marco Bello/REUTERS
31.ago.21 - Uma vista aérea mostra casas destruídas depois que o furacão Ida atingiu a costa da Louisiana, em Golden Meadow, Louisiana (EUA) Imagem: Marco Bello/REUTERS

Devika Krishna Kumar e Nathan Layne

31/08/2021 20h28Atualizada em 31/08/2021 20h49

Moradores da região sul do Estado norte-americano da Louisiana se preparam para semanas sem energia elétrica e para interrupções no serviço de fornecimento de água devido à passagem do furacão Ida, uma das tempestades mais poderosas a atingir a região.

Cerca de 1,3 milhão de moradores da região ficaram sem energia por cerca de 48 horas após o furacão chegar ao continente no domingo, a maioria deles na Louisiana, de acordo com o PowerOutage, que reúne dados de diferentes empresas do setor de energia nos EUA.

A tempestade matou pelo menos duas pessoas no Estado, segundo as autoridades, e o número poderia ser muito maior, não fosse um sistema de diques fortificados em torno de Nova Orleans instalado depois que a cidade foi devastada pelo furacão Katrina 16 anos atrás.

A Entergy Corp, uma grande fornecedora de energia elétrica da região, disse que pode levar semanas até que a eletricidade seja restabelecida nas áreas mais atingidas.

Os prejuízos a oito linhas de alta voltagem cortaram o fornecimento de energia para Nova Orleans e distritos próximos, e partes de uma torre de transmissão tombaram para dentro do Rio Mississippi na noite de domingo.

A falta de energia paralisou o comércio em Nova Orleans. O hotel Hyatt Regency estava operando sob estado de emergência e não aceita clientes que não sejam de equipes de emergência, de acordo com uma mensagem automatizada.

Os restaurantes, muitos fechados desde antes da tempestade, também enfrentam um futuro incerto por conta da falta de energia e de outros serviços de infraestrutura, repetindo - pelo menos por enquanto - as mesmas questões que assolaram as empresas por semanas na chegada do Katrina.