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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Líderes da UE chegam à Ucrânia para dar garantias a Zelenskiy sobre adesão

08.abr.22 - A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, viaja para Kiev, na Ucrânia, enquanto a invasão russa da Ucrânia continua - JANIS LAIZANS/REUTERS
08.abr.22 - A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, viaja para Kiev, na Ucrânia, enquanto a invasão russa da Ucrânia continua Imagem: JANIS LAIZANS/REUTERS

Janis Laizans

08/04/2022 09h23Atualizada em 08/04/2022 10h10

A chefe da Comissão Europeia e o principal diplomata da UE chegaram a Kiev, nesta sexta-feira, para oferecer ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, apoio e garantias sobre sua candidatura de adesão à UE, em uma capital que gradualmente se recupera depois que a Rússia retirou suas forças.

Em viagem de trem de Bruxelas a Kiev, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse a repórteres que a mensagem mais importante que ela estava levando para Zelenskiy era que "haverá o caminho da UE" para a Ucrânia.

"Geralmente leva anos até que o conselho da UE aceite o pedido de adesão, mas a Ucrânia fez isso em uma ou duas semanas e peço para avançar o mais rápido possível", disse.

"Nosso objetivo é apresentar a candidatura da Ucrânia ao conselho neste verão (junho a setembro no hemisfério norte)."

Seis semanas após a invasão da Ucrânia pela Rússia, a presidente da Comissão Europeia prometeu seu apoio a Kiev para "sair da guerra como um país democrático", algo que, segundo ela, a União Europeia e outros doadores ajudariam.

Foi uma mensagem repetida por Josep Borrell, diplomata-chefe da UE, que também disse a repórteres que a visita era um sinal de que "a Ucrânia está no controle de seu território" e que o governo ainda está no comando.

"A Ucrânia não é um país dominado. Ainda há um governo (que) recebe pessoas de fora e você pode viajar para Kiev", afirmou Borrell, acrescentando esperar que a UE ofereça mais 500 milhões de euros a Kiev nos próximos dias.

Ele também disse que a viagem permitirá que o bloco descreva as medidas que a UE tomou para "isolar a Rússia" por sua invasão da Ucrânia, uma guerra que Moscou descreve como uma "operação especial" para "desnazificar" o país vizinho.