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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Rússia critica EUA e Reino Unido por ajuda militar à Ucrânia: 'Guerra híbrida'

Ministério das Relações Exteriores da Rússia criticou os Estados Unidos e o Reino Unido por ajudarem a treinar as Forças Armadas da Ucrânia - GETTY IMAGES
Ministério das Relações Exteriores da Rússia criticou os Estados Unidos e o Reino Unido por ajudarem a treinar as Forças Armadas da Ucrânia Imagem: GETTY IMAGES

14/07/2022 10h22Atualizada em 14/07/2022 11h09

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia atacou nesta quinta-feira os Estados Unidos e o Reino Unido por ajudarem a treinar as Forças Armadas da Ucrânia, chamando isso de "guerra híbrida" travada por países da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra a Rússia.

Em uma coletiva de imprensa, a porta-voz do ministério Maria Zakharova disse que Washington forneceu à Ucrânia instrutores que estavam ajudando as forças de Kiev a usar sistemas avançados de foguetes de alta mobilidade fabricados nos EUA, chamados de Himars.

Ela observou que os foguetes, que têm um alcance maior e são mais precisos do que outras armas de artilharia, estão sendo usados "amplamente" pelas forças ucranianas.

"As forças ucranianas estão usando o Himars recebido dos Estados Unidos em todos os lugares", disse Zakharova, acrescentando que Washington "enviou secretamente instrutores" à Ucrânia para ajudar suas forças a aprender como usar as novas armas, resultando em alvos civis em áreas controladas pela Rússia.

Ambos os lados negam alvejar civis e áreas residenciais no conflito, que já dura quase cinco meses.

Os EUA disseram que oito sistemas Himars estariam operando na Ucrânia até meados de julho. Analistas militares acreditam que as novas armas podem mudar o jogo, e Kiev afirma que já usou os foguetes para destruir vários depósitos de munição russos no leste da Ucrânia.

Zakharova também criticou a decisão britânica de levar centenas de militares ucranianos para o Reino Unido para treinamento de armas. A nova iniciativa de Londres de treinar até 10.000 soldados ucranianos nos próximos meses faz parte da "guerra híbrida" do Ocidente contra Moscou, disse ela.