EUA dizem que continuarão oferecendo assistência de segurança à Ucrânia

NOVA YORK (Reuters) - A Casa Branca disse neste domingo que continuará armando a Ucrânia, mas se recusou a fazer comentários mais diretos sobre uma explosão que danificou a ponte rodoviária e ferroviária que liga a Rússia à Crimeia.

"Nós realmente não temos mais nada a acrescentar sobre a explosão na ponte", disse o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, ao programa "This Week" da emissora ABC. "O que posso dizer é que o Sr. Putin começou esta guerra, e o Sr. Putin pode encerrá-la hoje, simplesmente retirando suas tropas do país."

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Kirby disse que ambos os lados precisam encontrar uma maneira de negociar o fim da guerra, mas que Putin não demonstra interesse em fazê-lo.

"Muito pelo contrário", acrescentou. "Ao convocar centenas de milhares de reservistas, anexando politicamente ou pelo menos tentando anexar quatro áreas da Ucrânia, ele mostrou todas as indicações de que está dobrando sua aposta", acrescentou Kirby.

É por isso, disse Kirby, "que, francamente, estamos em contato quase diário com os ucranianos e vamos continuar fornecendo assistência em segurança".

Ecoando amplamente os comentários da Casa Branca na semana passada, depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez referência à possibilidade de um "Armagedom" nuclear, Kirby disse que os EUA não têm nenhuma indicação de que Putin tomou a decisão de usar armas nucleares e que não há razão para mudar a postura estratégica norte-americana a esse respeito.

"O presidente estava refletindo as apostas muito altas que estão em jogo agora... quando você tem uma potência nuclear moderna, e o líder dessa potência nuclear moderna está disposto a usar uma retórica irresponsável como Putin fez...", disse Kirby.