Irã preserva direito de responder ataque israelense a consulado, diz ministério
DUBAI (Reuters) - O Irã preserva o direito de tomar ações recíprocas contra o ataque israelense em Damasco contra seu consulado, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país, Nasser Kanaani, nesta segunda-feira, de acordo com a mídia estatal.
Aviões de combate supostamente israelenses bombardearam a embaixada do Irã na Síria nesta segunda-feira (1º). "Teerã decidirá sobre o tipo de resposta e punição contra o agressor", acrescentou Kanaani.
Um bombardeio atribuído a Israel contra o edifício do consulado iraniano em Damasco, capital da Síria, matou ao menos oito pessoas nesta segunda-feira (1º), incluindo um alto comandante militar do Irã, segundo a imprensa local.
Mohammad Reza Zahedi era membro da Guarda Revolucionária do Irã. A televisão estatal iraniana Irib informou que o general de brigada, um dos principais comandantes da Força Quds do Corpo da Guarda Revolucionária do Irã, foi morto em um "ataque de combatentes do regime sionista" ao anexo do Consulado do Irã em Damasco. Israel ainda não se pronunciou sobre o caso.
ONG contabiliza ao menos oito vítimas, incluindo o líder militar iraniano. Além de Zahedi, outros cinco membros da Guarda Revolucionária do Irã foram mortos no suposto ataque israelense, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), uma ONG com sede no Reino Unido que conta com uma ampla rede de informantes na Síria. O embaixador iraniano e sua família não sofreram ferimentos.
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