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Três reféns do Hamas foram mortos após Israel lançar ataque aéreo em Gaza

O exército israelense anunciou neste sábado (15), ao final de uma investigação, que "é muito provável" que três reféns do Hamas tenham morrido, em 10 de novembro de 2023, após um de seus ataques aéreos em Gaza. As famílias do civil franco-israelense Elia Toledano e de dois soldados israelenses, Ron Sherman e Nik Beizer, foram informadas pelo exército dos resultados das análises.

Foi o final de uma longa investigação, realizada durante quase 10 meses. O relatório estabeleceu que os três homens foram "provavelmente" mortos pelo que é descrito como um "subproduto" de um ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza. A causa exata de sua morte ainda é desconhecida. Não há certeza, mas sim uma estimativa de "alta probabilidade", explica, ainda, o relatório.

Segundo o documento, verifica-se que aviões israelenses realizaram um ataque em novembro de 2023, não muito longe do local onde os corpos foram encontrados. Um ataque que teve como alvo o comandante da Brigada ao Norte de Gaza do Hamas, Ahmed Ghandour, que estava escondido em um túnel, em Jabaliya.

Além deste ataque que custou a vida a Elia Toledano, Ron Sherman e Nik Beizer, um mês depois, soldados israelenses mataram a tiros três reféns que tinham conseguido escapar à vigilância dos seus guardas, enquanto tentavam juntar-se às tropas israelitas.

No dia 1º de setembro, foram encontrados os corpos de mais seis reféns. Para Israel, eles foram executados enquanto as forças especiais operavam perto do túnel onde foram detidos. Uma tragédia que irritou os familiares dos reféns, para quem é essa é mais uma prova de que a pressão militar defendida pelo governo israelense é contraproducente.

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