Mais nove presos do Maranhão são transferidos para presídios federais
Um novo grupo de presos do sistema penitenciário do Maranhão foi transferido nesta quinta-feira (13) para presídios federais.
Segundo a Sejap (Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária), nove presos de alta periculosidade e que são líderes de facções criminosas embarcaram na manhã desta quinta-feira no Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís.
São eles: Claudionor Reis Cantanhêde, Fábio Bezerra Sousa Cortês, Daniel Oliveira Souza, José Leandro Souza Barbosa, Ydenilson Pereira Santos, Francisco Wagno Sousa Mesquita, Aldemir Ferreira dos Santos Filho, João Batista Silva Mendes e Leandro Santos Souza.
O nome da penitenciária federal que os presos foram transferidos não foi divulgado por motivo de segurança.
Dos nove presos transferidos, cinco eram internos de unidades do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, três da Central de Custódia de Presos de Justiça do Anil e um da Casa de Albergado do Monte Castelo.
Segundo a Sejap, as famílias dos presos foram comunicadas sobre a transferência.
Este é o terceiro grupo transferido do Maranhão para presídios federais neste ano, desde a crise enfrentada pelo Estado no sistema prisional, onde líderes de facções criminosas vem atuando de forma violenta, de acordo com um relatório do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Agora já são 25 presos do Estado transferidos para presídios federais neste ano.
O Ministério da Justiça disponibilizou 50 vagas em presídios federais para custodiar presos do Maranhão que se enquadrem no perfil de serem líderes de facções ou estarem envolvidos em atos de violência dentro das unidades prisionais.
Na quarta-feira (12), sete presos haviam sido transferidos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, localizado em São Luís, para o o presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (Mato Grosso do Sul).
No dia 20 de janeiro, a PF (Polícia Federal) iniciou a transferência, com o envio de nove presos, em um avião da corporação, para o mesmo presídio.
Os transferidos estavam envolvidos nos ataques a ônibus ocorridos no dia 3 de janeiro, ordenados por líderes da facção Bonde dos 40 --nome em alusão à pistola .40-- mandaram atear fogo em vários ônibus na capital maranhense.
Quatro ônibus foram atacados, sendo três deles incendiados, e cinco pessoas foram queimadas, sendo que uma criança morreu com 95% do corpo queimado. Uma pessoa ainda continua internada em estado grave.
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