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Protesto pró-Bolsonaro ocupa ruas ao redor de hospital de campanha em SP

Os manifestantes pediam o fim da quarentena em São Paulo - Reprodução/Twitter
Os manifestantes pediam o fim da quarentena em São Paulo Imagem: Reprodução/Twitter

Do UOL, em São Paulo

01/05/2020 19h02Atualizada em 02/05/2020 12h57

O feriado do Dia do Trabalho em São Paulo foi marcado por uma manifestação a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra o governador João Doria (PSDB). Os manifestantes pediam o fim da quarentena e a reabertura do comércio no estado.

Em imagens divulgadas nas redes sociais, é possível ver a carreata estacionada em frente ao hospital de campanha inaugurado nesta semana no Ginásio do Ibirapuera, na zona Sul da capital paulista.

De acordo com a Polícia Militar, a concentração começou por volta das 9h no Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista. Os manifestantes, então, seguiram em carreata pela Avenida 23 de Maio até chegar no hospital de campanha. Depois, por volta das 14h, retornaram à Avenida Paulista, onde ficaram até o final da tarde.

Nas redes sociais, o protesto foi criticado por fazer barulho e causar congestionamento ao redor de hospitais:

A Polícia Militar não tem informações sobre quantas pessoas participaram do ato. Em nota, o Governo de São Paulo defendeu a manutenção da quarentena:

"O Governo de São Paulo defende o direito à livre manifestação, mas lamenta que ela seja usada a favor de uma pandemia que já matou, até o momento, 2.511 pessoas e registra 30,3 mil casos confirmados no estado. A manutenção da quarentena até o dia 10 de maio é essencial para que o sistema de saúde comporte a demanda de pacientes com covid-19. A medida visa preservar o bem mais valioso de todos, que é a vida. O Estado mantém o diálogo com a população e setores de comércio e serviços e prepara um plano de ação de reabertura das atividades a ser implementado de forma gradual e regionalizada. Também já liberou mais de R$ 650 milhões em empréstimos subsidiados para auxiliar empresas a enfrentar a crise e concedeu incentivos a optantes do Simples Nacional, que terão prazo adicional de 90 dias para pagar o ICMS devido."