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Marielle: Anielle diz confiar em investigação após nova prisão no caso

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, disse hoje que confia na condução da investigação da morte da irmã, a ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco. Nesta manhã, a PF cumpre uma série de mandados relacionados ao caso.

O que ela disse

"Reafirmo minha confiança na condução da investigação pela PF e repito a pergunta que faço há 5 anos: quem mandou matar Marielle e por quê?", escreveu a ministra nas redes sociais, dizendo estar em contato com o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

PF prendeu ex-bombeiro nesta manhã. Maxwell Simões Corrêa foi preso preventivamente, suspeito de ligação com o crime. Segundo a colunista do UOL Juliana Dal Piva, a investigação descobriu que Maxwell participou de tocaias que ajudaram a planejar o crime.

Suel, como é conhecido, já tinha sido apontado como cúmplice do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, apontado como um dos executores do crime. O ex-bombeiro já tinha sido preso em junho de 2020, mas respondia em liberdade.

Amigo e ex-companheiro de partido de Marielle, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, também comentou a operação. "Marielle e eu trabalhamos juntos desde 2006 e sempre enfrentamos a máfia assassina que comanda o RJ. Por isso, apontar os autores desse crime político é crucial para reconstruirmos nosso Estado", disse. Freixo comandou uma CPI na Alerj sobre a atuação de milícias em 2008, e Marielle era uma das assessoras dele.

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