Juliana Dal Piva

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Caso Marielle: PF encontra novas provas do planejamento do assassinato

A PF (Polícia Federal) e o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) estão cumprindo novos mandados de busca e apreensão e de prisão na investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. É a primeira fase da Operação Élpis.

Os investigadores descobriram provas mostrando o envolvimento de mais pessoas no planejamento do crime e, por isso, pediram a prisão preventiva do ex-bombeiro Maxwell Simões Correa. A coluna apurou que os investigadores descobriram que Maxwell participou de campanas para o planejamento do assassinato da vereadora.

Ele já tinha sido apontado como cúmplice do sargento da reserva da PM Ronnie Lessa, apontado como executor da e denunciado pelo duplo homicídio. Maxwell, conhecido também como "Suel", tinha sido preso em junho de 2020 durante a Operação Submersos.

Na ocasião, o bombeiro foi acusado de ser o dono do carro usado para esconder as armas usadas no crime e que estavam num apartamento de Lessa. Em 2021, Maxwell foi condenado a quatro anos de prisão por obstrução de Justiça no caso.

Ele foi autorizado a cumprir a pena em regime aberto e prestar serviços à comunidade. No entanto, o Tribunal de Justiça acolheu recurso do Ministério Público para aumentar a pena para seis anos e estabelecer o regime fechado.

Além do mandado de prisão, os investigadores cumprem sete mandados de busca e apreensão na cidade do Rio e na Região Metropolitana.

A vereadora Marielle Franco (PSOL), de 38 anos, foi assassinada na noite do dia 14 de março, dentro de seu carro, no Estácio, na região norte do Rio. Ela foi atingida por quatro disparos no rosto. No crime, também foi assassinado seu motorista, Anderson Gomes. Marielle foi a quinta vereadora mais votada do Rio nas eleições de 2016 e até agora, mais de cinco anos depois do crime, não foram identificados os mandantes do assassinato.

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