'Maior número de mortes em evento climático no RS', diz Eduardo Leite
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que hoje que o número de mortes causadas pelo temporal que atinge o estado desde o último domingo (3) é o maior para um evento climático no Rio Grande do Sul.
O que aconteceu
Eduardo confirmou mais 15 mortes, fazendo o total de vítimas chegar a 21 no Rio Grande do Sul. Com a atualização, 22 pessoas morreram em toda a região a Sul, contando um óbito registrado em Santa Catarina.
O governador gaúcho afirmou que, nesse momento, foco é "auxiliar pessoas". "Quando a água baixar a gente vai avaliar danos materiais [...] Desde ontem, todo mundo está trabalhando para proteger as pessoas. Os prefeitos de todos os municípios estão trabalhando para isso", disse.
Durante toda a noite, trabalhou-se intensamente junto ao Corpo de Bombeiros, Polícia Civil. Agora, espera-se que a chuva possa baixar.
Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, a jornalistas
Nível de água dos rios subiu "de forma surpreendente", também afirmou o governador em transmissão nas redes sociais. Segundo ele, a alta foi "muito acima dos anos anteriores". "Em Taquari, a gente observou o maior nível de alagamento. Nível que talvez as pessoas nunca tenham visto. As pessoas ficaram no telhado das casas", acrescentou.
Número de pessoas afetadas foi de 52 mil, diz Defesa Civil
Os dados mais atualizados da Defesa Civil mostram que 52,1 mil pessoas foram afetadas no estado. Desse total, 2,9 mil estão desalojados (removidos de casas de forma preventiva) e 1,6 mil estão desabrigados (tiveram suas casas afetadas por algum tipo de dano).
Casas destelhadas foram 309, enquanto outras três foram totalmente destruídas, segundo o órgão do governo.
Correnteza de rio derrubou ponte na Serra Gaúcha
A correnteza do Rio das Antas, na Serra Gaúcha, derrubou ontem uma ponte histórica que liga as cidades de Farroupilha e Nova Roma do Sul.
Segundo a Prefeitura de Farroupilha, a ponte de 120 metros de distância e 22 de altura foi atingida após o aumento do nível da água.
Trânsito entre cidades está totalmente interrompido. Segundo a gestão municipal, também não há previsão de liberação do fluxo.
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