Abstenção no Rio é a maior desde 1996 e supera votos de Eduardo Paes
Após uma campanha eleitoral marcada pela pandemia da covid-19, a cidade do Rio de Janeiro teve a maior abstenção nas urnas ao menos desde 1996. Com 99,9% dos votos apurados, mais de 1,5 milhão de cariocas não apareceram para votar —32,79% dos eleitores registrados no TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro).
O número de eleitores que não foi às urnas é maior do que o total de votos recebidos por Eduardo Paes (DEM), líder na corrida pela prefeitura —foram 1.590.734 faltosos, contra 974.726 votos em Paes (37% dos votos válidos).
O número de eleitores que não foram votar é praticamente o triplo dos votos recebidos pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), que irá ao 2º turno com 576.814 votos (21,9%).
Até então, o maior índice de abstenção ocorreu em 2016, quando 24,2% dos eleitores aptos não compareceram.
A Procuradoria Regional Eleitoral chegou a alertar as campanhas que descumprir as normas sanitárias poderia configurar crime eleitoral, definido como "infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa".
Entre as recomendações, o órgão solicitou que os partidos evitassem aglomerações em atos políticos, respeitassem a lotação de locais usados para eventos públicos e orientasse todos os militantes a usarem máscaras durante atos políticos.
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